Sucesso em “A dona do pedaço” como Britney, Glamour Garcia é militante da causa dos transexuais e espera que seu trabalho na novela possa ajudar no combate ao preconceito:
— Tive luta pessoal como toda pessoa trans. Através da Britney, vamos ver cenas de barbaridades, tristezas, dificuldades. Ser trans ainda é praticamente nascer morto. Infelizmente, a sociedade incentiva as pessoas trans à morte. As pessoas não conseguem terminar de estudar porque são perseguidas, não conseguem trabalhar, ter relações familiares. As pessoas trans ainda são tidas como aberração, como monstros. E não são! São seres humanos. Britney existe para que aconteça uma discussão amorosa sobre esse assunto. Vamos lutar contra as injustiças — frisa.
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A atriz, com quase 20 anos de carreira, tem consciência da importância do espaço que ocupa estando numa novela das nove:
— Me sinto privilegiada em relação a população trans. Não estou sendo arrogante, não sou melhor do que ninguém, só estou reconhecendo que a discussão sobre mercado de trabalho é importante. A gente sabe que o mercado de trabalho é fechado por preconceito.
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Redação iBahia
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