O setor de turismo na Bahia alcançou, em julho de 2022, 100.888 pessoas empregadas, de acordo com dados do Boletim Radar Turismo, divulgados na última quarta-feira (21), pelo Ministério do Turismo.
Segundo o levantamento, a Bahia ocupa atualmente a sexta posição no ranking de empregos gerados pelo setor de turismo. O estado nordestino aparece atrás de São Paulo (579.105), Rio de Janeiro (224.543), Minas Gerais (200.600), Paraná (118.275) E Rio Grande do Sul (101.668).
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O boletim mostra também que no Brasil o setor de turismo empregou 1.947.486 pessoas no mês de julho de 2022. Este número significa 4,6% no total de empregados na economia brasileira, no acumulado do mês. Em relação ao número total de empregos gerados no Brasil, a Bahia representa 5,2%.
Dos quase 2 milhões de empregados, 1.212.706 estão ocupadas nas empresas de alimentação, 316.654 no setor de alojamento, como hotéis, resorts e pousadas, 239.503 no segmento de transporte e 178.623 em locadoras, agências de viagens e na área de cultura e lazer.
Outro dado apresentado pelo Ministério do Turismo é o saldo das contratações e demissões. Em julho de 2022, a Bahia teve um saldo positivo de 592 novas carteiras de trabalho no setor.
O destaque ficou para São Paulo, que apresentou o maior saldo positivo de contratações e demissões, 4.382 novos postos de trabalho, seguido por Minas Gerais e Paraná, que registraram 1.165 e 987 novos empregos no setor, respectivamente.
Atividades turísticas
As atividades turísticas na Bahia cresceram 0,6% em comparação com junho de 2022. No entanto, em relação a julho de 2021, ou seja, um ano de diferença, o crescimento foi maior: 14,3%.
A porcentagem é igual para o aumento de receita com o setor se comparado com o mesmo mês do ano anterior. Ou seja, a Bahia teve um crescimento de 14,3% de receita com o turismo. O percentual baiano, no entanto, é o menor entre os 13 estados que apresentaram crescimento.
Turismo doméstico
De acordo com dados do módulo de Turismo da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) 2020 e 2021, e divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em julho deste ano, a Bahia teve queda de 33,6% nas viagens domésticas. O levantamento é o mais recente divulgado pelo IBGE.
Apesar da queda, a Bahia conseguiu se manter como o terceiro principal destino de viagens domésticas e teve a segunda maior receita com turismo do país. Os dados são do módulo de Turismo da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) 2020 e 2021, e divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Os gastos totais em viagens nacionais com pernoite para a Bahia, que correspondem à receita do estado com turismo, foram de R$ 1,189 bilhão em 2020, quando essa variável começou a ser investigada pela PNADC, e de R$ 1,099 bilhão em 2021. Assim, nos dois primeiros anos da pandemia, a receita baiana com turismo foi a segunda mais alta do país, abaixo apenas da registrada em São Paulo (R$ 2,273 bilhões em 2020 e R$ 1,788 bilhão em 2021).
O gasto médio total em viagens com pernoite com destino ao estado, em 2021, ficou em R$ 1.690, o 8o entre as 27 unidades da Federação. Já o gasto médio per capita nesse tipo de viagem na Bahia ficou em R$ 205, apenas o 15o entre os estados.
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Redação iBahia
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