A Vila Galé realizou a doação de três sinos antigos para a Igreja da Ordem Terceira de São Domingos de Gusmão - um dos marcos do Terreiro de Jesus, localizado em frente a Catedral Basílica da Cidade do Salvador. O grupo hoteleiro português apoiou o projeto de reativação dos sinos, que foi idealizado pelo Secretario de Turismo do Governo da Bahia, Fausto Franco, com o intuito de resgatar a história do estado e prezar pelo turismo.
“Depois de quase meio século os sinos da Igreja de São Domingos tocarão juntos com os sinos da Catedral Basílica de Salvador e da Igreja do Rosário dos Pretos. Estamos orgulhosos por contribuir de maneira efetiva para a história local que visa a valorização do patrimônio brasileiro. O futuro do turismo depende de ações desse tipo, que aprecia revitalizar espaços - principalmente em Salvador que tem um leque de atrações turísticas”, aponta o presidente e fundador do grupo Vila Galé, Jorge Rebelo de Almeida.
Além do Secretário do Turismo, o projeto da Igreja São Domingos Gusmão é acompanhado pelo historiador Rafael Dantas e do engenheiro Arthur Barros. Os sinos são antigos (1792 e 1877) e para acioná-los foi instalado um sistema eletromagnético, que fará os instrumentos balançarem como a forma tradicional e que poderá ser programado para ser tocado nos horários litúrgicos. O dispositivo também preserva o equipamento, concede mais segurança e ainda oferece a possibilidade de escolher outras formas de toques.
O Vila Galé já possui uma trajetória com investimentos em recuperações históricas, tanto que em Portugal, em parceria com dos ministérios da Economia, Cultura e Finanças do país, participa do Revive - programa que revitaliza prédios históricos para fins turísticos. Nesse âmbito, o grupo em 2019 inaugurou o Vila Galé Collection Elvas - Historic Hotel, Conference & Spa e atualmente desenvolve o Vila Galé Collection Alter Real, na Coudelaria de Alter do Chão, cuja abertura está prevista para o primeiro semestre 2020.
No Brasil, o grupo possui o Vila Galé Rio de Janeiro, que é resultado da recuperação de um antigo palacete do século XIX, tombado pelo Patrimônio Histórico e Cultural, que no passado abrigou o hotel Magnífico, um convento e o conhecido Colégio Mabe. E, ainda, tem interesse em revitalizar e transformar do Palácio do Rio Branco em um empreendimento hoteleiro cinco estrelas.
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Redação iBahia
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