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Miguel Falabella encabeça um elenco de estrelas juntamente com Sandro Christopher e co-direção de Cininha de Paula |
Escrita por Jean Poiret, 'A Gaiola das Loucas' (La Cage aux Folles) estreou em 1973, no Théâtre du Palais Royal, em Paris, e imediatamente transformou-se num dos maiores sucessos da história do teatro francês, ganhando traduções e adaptações pelo mundo todo. Esta versão brasileira, assinada, dirigida e interpretada pelo ator Miguel Falabella, chega a Salvador, neste fim de semana, em curta temporada, dia 27, 28 e 29 de maio, na sala principal do Teatro Castro Alves, após grande sucesso em São Paulo e no Rio. No elenco também estão Sandro Christopher - que entrou no lugar de Diogo Vilela -, Jorge Maya, Davi Guilhermme e Carla Martelli, entre outros. A história, bastante conhecida, gira em torno de Georges, o proprietário do cabaré 'A Gaiola das Loucas', em Saint Tropez, famoso por seus shows de transformistas. A trama, com diversos personagens e surpresas, se constrói com excepcional dramaturgia, muito humor e sutilezas inerentes ao gênero da farsa. Figurinos, Claudio Tovar. Cenografia, Clívia Cohen.
A Gaiola das Loucas - Georges é um empresário que dirige um cabaré tão gay quanto ele. Seu relacionamento com Albin – também conhecido como Zazá, a estrela maior que reina na boate, a mais conhecida e famosa casa de show da Riviera Francesa – vai muito bem, até que em um belo e florido dia Jean Michel, o filho de Georges, fruto de uma noite de fraqueza heterossexual, procura o pai para contar que irá se casar. Tudo parece lindo e cor-de-rosa, mas os gritos de alegria e choros de felicidade do casal são interrompidos quando Jean Michel pede para ambos agirem como homens, já que a família ultraconservadora da sua noiva deseja conhecê-los. É hora de engrossar a voz e encarnar o mais macho dos machos, mas não sem antes dar uma retocada na maquiagem. Assinada por Sandro Chaim, com tradução e direção de Miguel Falabella, que encabeça um elenco de estrelas juntamente com Sandro Christopher e co-direção de Cininha de Paula, a peça ganha ares de mega produção. Os números coreográficos levam a assinatura do coreografo americano Chet Walker, direção musical e adaptação de Carlos Bauzys com uma orquestra de 14 músicos. Um cenário grandioso com mais de 40 trocas, palco especialmente remodelado para receber os números de dança e orquestra mais de 300 figurinos e uma infinidade de surpresas tornando esta produção uma das mais ousadas, criativas e inusitadas dos últimos anos.Confira o vídeo do espetáculo:[youtube KilzRPqJnBY]