Um peixe-boi surpreendeu os banhistas que estavam na Praia de Itapuã, em Salvador, nesta quinta-feira (17). O animal chamado "Tupã" foi reintroduzido ao habitat natural em 2012 e avistado hoje em frente a sereia de Itapuã.
De acordo com a Guarda Civil, assim que foi visto, equipes do Salvamar foram acionadas e enviou o Grupo Especial de Proteção Ambiental (GEPA), especializada em resgate de animais.
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Tupã foi resgatado ainda filhote, em 2005, e levado para o Centro Mamíferos Aquáticos/ICMBio, localizado na Ilha de Itamaracá (PE), onde permaneceu por seis anos em processo de reabilitação. Em 2011, "Tupã" foi transferido para o cativeiro em ambiente natural localizado em Porto de Pedras (AL) e em 2012 foi reintroduzido na natureza, no litoral alagoano.
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Apesar de ter sido solto na natureza e monitorado até sumir, isso não impede que o animal retorne. Segundo o comandante da GEPA, Robson Pires, o toque e a oferta de alimentos podem causar uma dependência dos animais a estas ocasiões e trazer dificuldades para a adaptação deles à vida livre.
Além disso, existem doenças que podem ser veiculadas nestes contatos, tanto das pessoas para os peixes-bois, como vice-versa. Os peixes-bois se alimentam de vegetação aquática encontrada no mar, nos estuários e manguezais.
"A Guarda Municipal de Salvador pede a colaboração de todos (moradores, turistas, banhistas, pescadores) para não tocar, não alimentar e nem fornecer bebida aos animais. Caso alguém encontre um peixe-boi-marinho, o melhor a fazer é manter distância, respeitando a área de uso do animal, e apenas admirá-lo de longe. Se o peixe-boi estiver em perigo, machucado ou encalhado, deve entrar em contato com a GCM pelo número 71 32025312", afirmou.
Extinto do litoral da Bahia, o peixe-boi-marinho "(Trichechus manatus) é um mamífero aquático da ordem Sirenia que pode chegar a pesar 800 kg e a medir até 4 metros. Apesar de toda a robustez, é um animal herbívoro, que se alimenta de capim-agulha e vegetação aquática. Como todo mamífero, sua respiração é pulmonar. Em um ambiente saudável, livre de ameaças, o peixe-boi pode viver até os 60 anos.
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Redação iBahia
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