Desta quinta-feira (16) até a próxima terça-feira (21), o carnaval de Salvador contará pela sétima vez com o Observatório da Discriminação Racial, da Violência contra a Mulher e LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais). Como vem sendo realizado desde 2002, o Observatório deverá prevenir atos de discriminação e violência durante a festa, fornecendo dados para a elaboração de políticas públicas de enfrentamento do racismo, sexismo e homofobia. Nesta edição, além dos postos de São Bento, Lapa, Ondina, Largo dos Aflitos e Pelourinho, a Secretaria Municipal da Reparação (SEMUR), responsável pelo Projeto, incluiu outro ponto de atendimento na Av. Oceânica, facilitando as denúncias do circuito Dodô, o mais movimentado da folia. Para o Carnaval 2012, os observadores sociais terão o apoio de estudantes da Universidade Estadual da Bahia (UNEB) e da Universidade Federal da Bahia (UFBA). OcorrênciasNo Carnaval de 2011, o Observatório registrou 204 ocorrências de discriminação por gênero, raça e sexo. Na folia passada, o cantor do Psirico, Márcio Victor teria sofrido agressões verbais de cunho racista por parte de um empresário, que estava no Camarote do Reino. Segundo ele, o homem teria usado termos como "favelado", "pobre", "negro" e também o acuso de incitar a violência em suas músicas. "Esse cara merece ser preso, ele mesmo. Você merece ser preso por discriminação a minha raça ao meu povo. Você disse tudo (ofensas), que eu ouvi, seu idiota. O meu povo está cansado de sofrer.”, disse Márcio indignado. O crime de racismo tem pena prevista de dois até cinco anos de prisão quando comprovado.
Márcio Victor teria sofrido agressões verbais no carnaval de 2011 |
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