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SALVADOR

Codecon realiza 'Operação Caruru' nas feiras da capital baiana

Principais itens verificados são o azeite de dendê, o quiabo, o camarão seco, a castanha, o leite de coco, o feijão fradinho e o coco seco

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Redação iBahia

21/09/2021 às 13:45 • Atualizada em 27/08/2022 às 19:04 - há XX semanas
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A Diretoria de Ações de Proteção e Defesa do Consumidor (Codecon) realizará neste mês de setembro, conhecido pela tradição da oferta do caruru dedicado aos santos Cosme e Damião, uma ação de fiscalização de preços dos itens da iguaria em feiras e mercados da cidade.

De acordo com o encarregado de fiscalização do órgão, Carlos Conceição, a pesquisa é realizada anualmente tanto para verificar a variação de preço dos itens do caruru, como também as condições de consumo e armazenamento desses produtos.

Os principais itens verificados são o azeite de dendê, o quiabo, o camarão seco, a castanha, o leite de coco, o feijão fradinho e o coco seco. De acordo com a pesquisa, a Feira de São Joaquim, na Cidade Baixa, foi a que apresentou os menores preços aos consumidores.

Segundo a vendedora de hortifrúti Leda de Jesus, 57 anos, o fluxo de consumidores na Feira de São Joaquim, ainda está aquém do esperado, mas sua expectativa é boa até o final deste mês. Leda vende o cento do quiabo por R$8.

Já para Otávio Vasco, 59 anos, sócio e gerente da Comercial Alimento Vasco Ltda., os preços dos itens do caruru subiram em média de 15% a 20%, sobretudo devido à inflação dos combustíveis. O comerciante indicou que o produto com a maior elevação foi o azeite de dendê, que varia de R$11 (o artesanal) a R$14 (o industrializado).

O item cujo preço se manteve mais estável em relação ao ano passado é o amendoim torrado, encontrado na loja por R$10 o litro, caso o pagamento seja à vista ou através do Pix.

IrregularidadesO encarregado de fiscalização da Codecon acrescentou que os comerciantes flagrados vendendo produtos de modo irregular geralmente são notificados com advertência pelo órgão, para que regularizem a situação. No entanto, quando se trata da comercialização de produtos com o prazo de validade vencido, é aplicado um auto de infração com previsão de multa, que varia conforme a receita dos últimos três meses do proprietário autuado.

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