Pelo menos 12 pessoas foram assassinadas nos últimos sete dias em Salvador e cidades da região metropolitana (RMS). São casos de latrocínio, como a tentativa de assalto que tirou a vida de um adolescente de 17 anos, de ataques, como o da mulher que foi esfaqueada nas proximidades da Feira de São Joaquim, e até corpo abandonado em lixeira.
As consequências disso são sentidas pela população: trechos de cinco bairros — Pero Vaz, IAPI, Pernambués, Bairro da Paz e São Gonçalo do Retiro — ficaram sem ônibus ao longo da semana. Até a tarde de quinta-feira (17), os veículos desviavam o trajeto para evitar a entrada em áreas dominadas por facções criminosas.
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O atendimento do transporte público já foi normalizado, mas a sensação de insegurança persiste diante dos episódios recorrentes de violência urbana.
SSP-BA se posiciona sobre mortes em Salvador e RMS
Procurada pelo g1 na tarde de sexta (18), a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) disse que o combate às facções é prioridade das Forças Policiais Estaduais e Federais. Como exemplo, a pasta informou que 14 integrantes de facções foram localizados nas últimas 72 horas, em ações de inteligência e repressão qualificada.
Entre os criminosos encontrados, cinco são suspeitos de participar da ação do abandono de seis corpos na Região Metropolitana. As vítimas seriam rivais deles.
Esse grupo foi morto em confronto com a polícia na última quarta (16), na cidade de Candeias.
Em nota ao g1, a SSP aponta ainda que 86 líderes de grupos criminosos envolvidos com tráfico de drogas, homicídios e outros crimes foram alcançados ao longo deste ano. A pasta também divulgou o número recorde de 64 fuzis encontrados, mais de 4,5 mil armas de fogo retiradas das ruas e cerca de oito toneladas de drogas.
Redação iBahia
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