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Tudo que você precisa fazer para montar seu e-commerce

Segundo Luciana Bandeira, uma boa opção para quem nunca lidou com comércio na internet é iniciar o negócio pelas redes sociais.

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Redação iBahia

14/08/2020 às 20:30 • Atualizada em 27/08/2022 às 17:54 - há XX semanas
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Com a pandemia do novo coronavírus e a necessidade de manter as lojas fechadas, o comércio virtual ganhou espaço na vida de micro e grandes empreendedores. Pensando nas pessoas que têm interesse em trabalhar com E-commerce (transações comerciais - compra e venda - de produtos e serviços pela internet), a professora de Gestão e Negócios na pós-graduação da UNIFACS, Luciana Bandeira, deu dicas e montou um passo a passo.

“O e-commerce oferece a conveniência, preços competitivos, diversas modalidades de entregas e meios de pagamento, variedade de produtos e disponibilidade. Potencializa também parcerias, desenvolvimento de capital de risco, promovendo maior agilidade e produtividade”, afirma Luciana.

Segundo ela, uma boa opção para quem nunca lidou com comércio na internet é iniciar o negócio pelas redes sociais. “Esta opção possui grandes vantagens tais como gratuidade, acessibilidade com rapidez e facilidade, além de possuir um público expressivo. Recomenda-se também fazer um curso de Marketing Digital, a fim de apropriar-se melhor do conteúdo que passará a fazer parte da essência do seu negócio”, sugere.

Modelos de e-commerce

Há três possíveis modelos ao montar um negócio na internet, que pode ser uma loja virtual (site criado pelo vendedor para expor e comercializar produtos), Marketplace (espécie de shopping centers virtuais com diversos lojistas podendo utilizar uma plataforma âncora) e até mesmo as redes sociais. De acordo com a professora, a melhor alternativa é estar presente em ambas: site e redes sociais e buscar estratégias de marketing digital para cada uma das ferramentas de acordo com seu público.

“As redes sociais facilitam e são excelentes opções para a divulgação e interatividade, todavia, as etapas de compras, aquisições e contratações concretizam-se quase que, exclusivamente, através dos sites empresariais”, explica. Ela ainda ressalta que a criação de sites fortalece a marca da empresa e que ambas contribuem para o crescimento do negócio.

Passo-a-passo

Segundo a professora Luciana Bandeira, quem deseja montar o seu negócio deve seguir o passo-a-passo:

1.Defina seu produto e público;

2.Escolha uma plataforma para e-commerce;

3.Configure opções de pagamento;

4.Organize a loja;

5.Desenhe o Checkout;

6.Elabore campanhas de Marketing Digital;

7.Monitore seus resultados;

8.Instalar mecanismos de antifraude e segurança;

9.Observe a legislação do e-commerce (Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990).

Plataformas

Tem três tipos de plataformas no mercado: gratuitas, de código fonte aberto e pagas. “As gratuitas são muito limitadas e não permitem que você customize sua página. As de código de fonte aberto são gratuitas, mas demandam que você tenha conhecimentos específicos da plataforma ou contrate especialistas. Além de o distribuidor não oferecer suporte. Já as pagas costumam ter suporte de qualidade e oferecem a possibilidade de customizar a plataforma, mas cobram uma porcentagem da sua receita”, explica.

Pagamentos

Luciana bandeira elenca três maneiras de receber pagamentos online (intermediadores de pagamentos; gateways de pagamento e integração direta com a adquirente). Optar por uma delas vai depender do nível de conhecimento e da realidade de cada lojista. São elas:

Intermediadores de pagamentos – De acordo com a professora, configuram-se como a solução mais recomendada para quem está iniciando uma loja virtual por serem mais simples de utilizar do que as outras opções (tanto do ponto de vista técnico, quanto do de negócios). Os intermediadores costumam cobrar uma taxa fixa por transação acrescida de um valor variável sobre o valor da venda.

Gateways de pagamento – Os gateways oferecem soluções mais robustas de pagamentos e garantem conexões mais estáveis com as redes de adquirência (como Cielo e Redecard). Diferentemente dos intermediadores, cobram apenas uma taxa fixa por transação – o que torna uma solução mais barata.

Integração direta com a adquirente – Assim como com o gateway de pagamento, nesta modalidade o contato com o adquirente é direto, possibilitando negociar taxas. Além disto, é possível ter controle de toda a experiência do usuário.

Clientes

Para captação de clientes, Luciana indica utilizar estratégias e ferramentas como marketing de conteúdo, redes sociais, Google Adwords e e-mailing marketing. “Caso você não domine essa área, o ideal é ter alguém que possa fornecer esse serviço para você. Além disso, é importante estabelecer ações de pré e de pós-vendas, observando sempre a lei do e-commerce”, recomenda.

Processos

Depois de ter montado a loja, é hora de começar a vender. A professora Luciana elencou processos básicos que devem ser observados no dia-dia para o funcionamento adequado de um e-commerce, para que cliente e lojista fiquem satisfeitos com a experiência:

1.Receber o pedido de vendas que foi gerado na plataforma;

2.Verificar os pagamentos (boletos, cartões, depósitos bancários etc);

3.Separar as mercadorias do pedido e conferir a separação (picking);

4.Embalar as mercadorias (packing);

5.Emitir as notas fiscais eletrônicas e etiquetas;

6.Expedir e/ou despachar as mercadorias;

7.Acompanhamento da entrega do pedido (mantendo o cliente informado).

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