A base principal da dieta low carb é o uso racional dos carboidratos, com o aumento do consumo de gorduras boas e alimentos ricos em proteína. A dieta é especialmente indicada para tratamento da obesidade e diabetes, mas também para hipertensão, doenças cardíacas, redução de gordura abdominal, colesterol alto e triglicérideos alto.
De acordo com a nutricionista e terapeuta Tâmara Ferreira, a dieta low carb vale a pena e é segura, desde que prescrita por profissionais capacitados. “Na literatura científica há diversos artigos e publicações que mostram a segurança dessa dieta, mas é importante que seja acompanhada por um endócrino ou nutricionista para o organismo não ter reação adversa”.
Quando se corta o carboidrato sem a devida orientação e acompanhamento, o organismo pode reagir mal e alguns sintomas indicam isso: cansaço físico e mental, queda de energia e rendimento, esquecimento, deficiência de minerais e vitaminas, tremores, dores no corpo, queda do sistema imunológico e viroses. A orientação do Ministério da Saúde é que essa dieta, ou qualquer outra que corte carboidrato, deve ser cuidadosa e devidamente prescrita e acompanhada.
Os benefícios da dieta
• Reduz gordura corporal
• Melhora os níveis do açúcar do sangue
• Reduz inflamação das células de gordura
• Promove saciedade
• Estimula a biogênese mitocondrial
• Promove desempenho físico com aumento do consumo de fitoquímicos, proteína e gorduras boas
• Aumenta massa muscular
O que não é permitido
Como em qualquer dieta saudável, deve-se evitar o consumo (ou o excesso) de doces, refrigerante, salgadinhos de pacote, biscoitos recheados, pão branco, fritura, açúcar branco, margarina, sucos concentrados de caixinha, adoçante de aspartame, ciclamato, sacarina e assesulfame k, e iogurte açucarado. A farinha de trigo branca deve ser substituída por farinha de trigo integral, farinha de aveia, farinha de amêndoas ou outras farinhas de baixo índice glicêmico. “Não existe alimento proibido na dieta low carb. O que existe é o uso racional dos carboidratos”, reforça a nutricionista.
O que priorizar
Aumentar o consumo de gorduras boas: abacate, castanhas, nozes, macadâmia, azeite de oliva extravirgem, óleo de semente de abóbora, óleo de abacate.
Aumentar o consumo de alimentos ricos em proteína: ovos, iogurte natural, frango, carne, cogumelos e peixes.
Carboidratos permitidos: aipim, banana da terra, batata doce, cuscuz, inhame, inhaminho e pão integral.
Outros alimentos liberados: folhosos verdes escuros, legumes, chás, limão, feijão, grão de bico, coco, óleo de coco, chia, linhaça, kiwi, goiaba, maracujá dentre outras frutas e alimentos que o nutricionista vai indicar.
Duração da dieta
A nutricionista explica que a dieta deve durar de 4 a 8 semanas, como parte de um ciclo de estratégias nutricionais para emagrecer. “Não pode ser utilizado de forma permanente, do contrário o corpo pode chegar em um platô que não vai mais conseguir resultados efetivos”, alerta ela.
Contraindicações
A dieta não é indicada para atletas de alto desempenho, indivíduos com desnutrição ou com compulsão alimentar.
Sugestão de cardápio
Café da manhã
Goiaba com 1 col de sopa de farelo de aveia + ovo mexido e espinafre refogado no azeite de oliva extravirgem
Lanche
Iogurte natural + abacate
Ou castanha + nozes
Almoço
Salada (opções: agrião, brócolis, berinjela, abobrinha, cenoura, tomate) com azeite de oliva extravirgem + semente de gergelim + proteína (carne, peixe ou frango) + feijão
Ou quinua, ou grão de bico
Jantar
Legumes (brócolis, abobrinha, chuchu) + proteína (carne, peixe ou frango) + inhame ou batata doce.
Ou sopa de legumes com frango, ou omelete com rúcula e tomate
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Redação iBahia
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