Você acha que sente muito ou pouco a dor e aflição dos outros? Ter muita empatia e compaixão em excesso pode ser prejudicial à saúde. Ao entender as diferenças A conclusão é de um estudo do Instituto Max Planck. "A empatia e a compaixão são apoiadas por diferentes sistemas biológicos e estruturas cerebrais", explica Tania Singer, cientista do instituto.
A compaixão – sentimento de pesar, associado ao desejo de confortar o outro– gera um efeito positivo, nos fazendo reduzir o sofrimento alheio. "São ativadas áreas do cérebro associadas à recompensa e à filiação em certo grupo social que agem de forma positiva em nossa saúde", diz Singer, uma das pesquisadoras o Instituto em entrevista ao Uol.
Já no caso da empatia – ou seja, a capacidade de compreensão emocional e de sentir o que o outro sente –, pesquisas mostram que é ativada a rede neural no cérebro que representa nossas próprias experiências dolorosas. O problema é que a fronteira entre a própria dor e o sofrimento alheio se desfaz rapidamente.
A aflição ao ver o sofrimento de outras pessoas pode, portanto, se tornar demasiada e transformar-se em "estresse empático". De acordo com a pesquisadora, a empatia pode levar ao esgotamento. As informações são do Uol.
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Redação iBahia
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