Acordar no meio da noite para fazer sexo e não se lembrar no dia seguinte pode ser sinal de algo mais do que simplesmente tesão. Um novo tipo de distúrbio de sono está sendo pesquisado por especialistas por representar um perigo real: o sexonambulismo.
O problema, que atinge 7% da população mundial, pode gerar um impacto emocional e físico na vida do portador e daqueles à sua volta, já que a inconsciência de um dos parceiros caracteriza estupro. A incorrência da doença, que não tem cura, é de 80,6% entre os homens, muito maior do que entre mulheres.
O fato de o indivíduo não lembrar acontece porque o lobo frontal do cérebro está fechado quando o sexonâmbulo está “agindo”. Essa área do cérebro é responsável pela elaboração do pensamento e emoção, portanto, qualquer juízo de valor ou memória são impossíveis de serem processados.
A pessoa apresenta o mesmo tipo de comportamento sexual que tem ao estar acordada, o que pode confundir o parceiro.
Como procurar ajuda
O melhor nessa situação é aconselhar a pessoa a buscar ajuda o quanto antes, de acordo com o neorologista Shigueo Yonekura, do Instituto de Medicina do Sono de Campinas e Piracicaba. “O distúrbio não tem cura, mas é controlado com medicamentos. Geralmente são antidepressivos que eliminam os sintomas em até 3 meses", explicou ele.
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Redação iBahia
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