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SAÚDE

Mais mortal que câncer de pulmão: conheça os perigos da DPOC

Dados da Organização Mundial de Saúde apontam que doença será a terceira causa de morte em 2020

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Redação iBahia

21/01/2020 às 18:40 • Atualizada em 27/08/2022 às 0:41 - há XX semanas
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O Estado da Bahia registrou em 2019 quase duas mil mortes por DPOC, ou Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, mais popularmente conhecida como bronquite crônica ou enfisema pulmonar. As mortes atingiram principalmente idosos, mas a doença geralmente se manifesta a partir dos 40 anos.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a partir de 2020 a DPOC será a terceira causa de morte, superando algumas doenças como as infecções respiratórias, câncer de pulmão e acidentes de trânsito.

Por ser uma doença crônica, a DPOC deve ser controlada em longo prazo, com medicações de controle definidas pelo médico mediante a gravidade do caso. Grande parte dos pacientes tomam remédios que auxiliam na limpeza das vias aéreas, facilitando a respiração e diminuindo a inflamação, ou aumentando o crescimento e a reparação tecidual.

Foto: Revista ABM


A bronquite crônica é definida como tosse que produz catarro repetidamente durante dois anos consecutivos. Quando a bronquite crônica envolve obstrução do fluxo aéreo, ela se qualifica como bronquite obstrutiva crônica.

Quanto ao enfisema, é a destruição generalizada e irreversível das paredes alveolares e o alargamento de muitos dos alvéolos. "Essas paredes são as células que suportam os sacos de ar, ou alvéolos, que compõem os pulmões", explica o pneumologista e diretor da Associação Bahiana de Medicina (ABM), Dr. Guilhardo Fontes Ribeiro.

De acordo com o médico, a DPOC inclui o diagnóstico de bronquite obstrutiva crônica e enfisema. “Muitas pessoas têm ambos os distúrbios", esclarece.

Os principais fatores de risco para a DPOC são o tabagismo que leva ao agravamento da asma, restringindo as atividades do indivíduo e contribuindo para a incapacidade, e a queima de biomassa (fogão a lenha, carvão, queimadas).

Pessoas que começaram a perder o fôlego ou ficam ofegantes durante um exercício físico, por exemplo, ou têm tosse repetitiva, ou algum histórico de exposição à fumaça, devem fazer a espirometria. O exame é rápido, indolor e não é invasivo.

Os sintomas mais comuns da DPOC são:

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Leia também:

  • Falta de ar aos esforços;
  • Tosse;
  • Expectoração;
  • Cansaço;


Esses sintomas aparecem quando a inflamação dos brônquios e o excesso de muco dificultam a passagem do ar, causando perda progressiva da função pulmonar.

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