Quando foi a última vez que você foi ao oftalmologista? Segundo pesquisa do Ibope com o apoio do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), 34% da população brasileira adulta nunca foi ao médico dessa especialidade. A negligência com os olhos reflete em cerca de 35 milhões de pessoas no país que sofrem com algum tipo de problema na visão, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A catarata é um exemplo. Ela é uma doença silenciosa no início, muitas vezes imperceptível, porém é considerada a principal causa de cegueira tratável no mundo.
Para o médico Frederico Faiçal, da Oftalmoclin, “a catarata atinge principalmente a população idosa, a partir dos 60 anos, por conta do desgaste do cristalino, que é uma espécie de lente natural que existe no olho. Além da idade, existem ainda outros fatores que podem desencadear a doença. Por isso, vale reforçar que, mesmo não sendo tão comum, os jovens e as crianças também podem desenvolver o problema”.
Pensando nisso, resolvermos dar algumas dicas para você manter e evitar catarata e outras doenças oculares. Veja abaixo:
- Visite o oftalmologista, pelo menos, a cada 12 meses, inclusive em tempos de pandemia.
- Se você tem diabetes e/ou casos de catarata na família, o intervalo poderá ser mais curto.
- Evite fumar.
- Evite automedicar-se com colírios ou outros medicamentos à base de corticoides.
- Use óculos de sol com proteção UV.
- Mantenha uma dieta saudável.
Tratamento
Os sintomas mais comuns da catarata são a visão embaçada, nublada ou dupla, dificuldade para ler, dirigir e andar, sensibilidade à luz, diminuição da acuidade visual, dentre outros. No entanto, o especialista em cirurgia de catarata e retina, conta que a boa notícia é que a doença é reversível.
A cirurgia de catarata é a única solução de recuperar a visão de forma eficaz. Ela consiste na remoção do cristalino opaco e sua substituição por uma lente intraocular artificial transparente.
O implante de lentes intraoculares multifocais é uma opção que tem se tornado frequente para aqueles que têm interesse em reduzir a dependência de óculos no pós-operatório da cirurgia de catarata. “O procedimento cirúrgico é seguro e eficaz, porém o sucesso da terapia pode ficar comprometido nos casos muito avançados”, explica o oftalmologista.
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Redação iBahia
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