Comparar informações, consultar mais de uma fonte e conferir a reputação dos sites são apenas alguns dos cuidados que os estudantes devem ter na hora de usar a internet para estudar para o Exame Nacional do Ensino Médio – Enem 2018. Os alunos podem ser vítimas, ainda, de notícias falsas – as famosas ‘fake news’ – sobre a realização do próprio exame, como mudanças nas datas das provas ou no prazo de inscrição.
O professor de Redação do curso ProEnem, Romulo Bolivar, aconselha que os candidatos consultem sempre a página oficial do Enem. Ele alerta que notícias compartilhadas pelas redes sociais devem ter sua veracidade checada, assim como é importante observar se o objetivo do texto é informar ou vender um produto ou ideia:
— É sempre importante analisar os comentários vinculados aos vídeos e postagens para ter uma ideia inicial do que se pode esperar. Assuntos muito complexos resolvidos em vídeos muito curtos podem ser uma armadilha ou apenas servir para quem já tenha conhecimento prévio sobre o conteúdo que está sendo discutido. É importante comparar as publicações de vários sites e ouvir os conselhos de quem já estudou pela internet e teve sucesso.
Segundo Romulo, textos com muitas imagens fora de contexto e pouco texto, bem como vídeos com muita brincadeira e pouca matéria, são indícios de que o material não é adequado para o estudo:
— São várias as armadilhas do mundo virtual para atrair o aluno como cliente e não como estudante. Portanto, ainda que você sorria bastante na frente de um vídeo ou tenha facilidade de ler um texto por sua superficialidade, somente a sensação de que realmente aprendeu pode nortear a decisão para escolher suas fontes. Como professor de Redação, já vi muitos alunos usarem em sala de aula citações falsas atribuídas a Albert Einstein e Machado de Assis, por exemplo.
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Redação iBahia
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