“Coreia do Norte, um país de cogumelos". O slogan, um tanto quanto diferente, foi criado pelo líder norte-coreano Kim Jong-un, herdeiro da dinastia Kim. O país, que tem um regime extremamente fechado, acumula decretos e ordens excêntricas, e por vezes violentas. O seu líder supremo, de apenas 32 anos, já mandou executar o próprio tio e proibiu os cidadãos de terem o seu nome. Essas foram apenas algumas das histórias bizarras e incomuns do país norte-coreano. Veja a seguir 10 notícias sobre o país de Kim Jong-un: 1- Candidato do povo As eleições na Coreia do Norte ocorrem de 5 em 5 anos. Na última eleição, o ditador conseguiu 100% de aprovação entre os coreanos. Isso ocorreu porque as cédulas de votação contam apenas com o candidato Kim Jong-un. Os eleitores só podem optar entre “sim”, “não” ou abrir mão de votar. Detalhe que as cabines de votação são abertas e, quem votar contrário ao “sim”, corre o risco de ser considerado um traidor.
2- Nome único Kim Jong-un não gosta de ser confundido com outra pessoa, por isso, em dezembro de 2014, o líder supremo assinou um decreto que proibia os pais de darem aos filhos o seu nome. Os coreanos que já tinham este nome tiveram que mudá-lo de forma “voluntária”. 3- Aeroporto fora das ordens O arquiteto Ma Won Chun desapareceu dias após apresentar ao líder o projeto do aeroporto de Pyongyang, a capital da Coreia do Norte. Kim Jon-un teria mandado executar o arquiteto e outros cinco oficiais por “terem falhado no cumprimento das ordens que lhe foram impostas”. O líder não ficou satisfeito com o design do novo edifício aeroporto, que visava aumentar o turismo no país. 4- Sem alegria, apenas luto! O dia 8 de julho é feriado na Coreia do Norte em homenagem ao aniversário de morte de Kim II-sung, fundador do país e avô de Kim Jon-un. Porém, o decreto criado em 1994 diz que "está proibido sorrir, levantar a voz na rua, beber álcool ou dançar, embora ninguém cogite fazê-lo porque todo o país está de luto". Sem alegria, apenas luto!
5- Sem direção Um a cada 100 pessoas na Coreia do Norte tem carro. Isso porque só funcionários do governo têm permissão para ter carros. As mulheres também são proibidas de dirigir, apesar de serem as guardas de trânsito. 6- Família em primeiro lugar O ditador mandou executar o tio Jang Song-thaek, considerado número dois do governo norte-coreano, por suposta traição ao tentar derrubar o regime. Jang foi mentor de Kim, mas foi acusado de traição e descrito pelo ditador como a "escória humana, pior que cachorro". Em seguida, o líder supremo mandou matar a família de Jang, executando a irmã, o cunhado, a sobrinha e os dois filhos, eliminando todos os descendentes do tio.
7- Todo dia é dia Os norte-coreanos empregados trabalham seis dias por semana. Segundo a lei, no sétimo dia os trabalhadores são obrigados a fazer trabalhos “voluntários”, o que significa que as pessoas nunca têm um tempo livre. 8- De olho em espiões Os serviços secretos sul-coreanos afirmaram que, desde o começo deste ano, Kim Jong-un já mandou executar 15 membros do alto escalão de seu governo e quatro músicos de uma das principais bandas do país. Segundo a sentença, os integrantes do governo expressavam opiniões diferentes e contrárias ao regime. Já os músicos foram acusados de espionagem pelo ditador.
9- Contrabando cultural Na Coreia do Norte, assistir ou ouvir mídia estrangeira é considerado crime contra o Estado. Os crimes, segundo a constituição, são passível de trabalhos forçados, prisão e até morte. Se você for apanhado com um filme russo ou de Bollywood (Índia), é enviado para a prisão por três anos, mas, se o filme for sul-coreano ou americano, você é executado. Apesar disso, filmes e programas de TV internacionais são contrabandeados para o país e vendidos no mercado negro.
10- Aquário mortal Kim Jong-un mandou executar o responsável por um aquário em Pyongyang após a morte de dezenas de filhotes de tartaruga no aquário. Porém, segundo funcionários do local, o homem não tinha culpa e os animais morreram porque não havia comida suficiente para alimentá-los e faltava energia no aquário. O líder supremo ficou enfurecido com as mortes e condenou o homem como culpado.
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