O museu Étienne Terrus, no sul da França, descobriu que metade das obras de sua coleção é falsa, informou o site do canal de TV francês France 3. Segundo o site, a polícia da região investiga um amplo tráfico de obras de pintores locais, depois da descoberta de 82 cópias no museu, que fica na pequena cidade de Elne, na região oriental dos Pireneus.
As cópias são de trabalhos do pintor Étienne Terrus, nascido na cidade de Elne, e morto em 1922. Calcula-se que o prejuízo chegue a 160 mil euros. Mas o caso pode ser só a ponta do iceberg de um problema maior, envolvendo cópias de outros artistas da região, como Pierre Brune, Balbino Giner e Augustin Hanicote.
As suspeitas surgiram durante recentes trabalhos de renovação no museu, construído em 1994. Primeiro a duvidar da autenticidade dos quadros, o historiador Eric Forcada pediu um comissão excepcional para analisar as obras.
Os quadros, desenhos e aquarelas de Terrus foram adquiridos ao longo de 20 anos pela prefeitura de Elne, nos anos 1990 até 2010. OA justiça busca agora saber quem teria encomendado a falsificação, que não são, porém, difíceis de serem detectadas. Um dos quadros, por exemplo, mostra um edifício construído depois da morte do pintor.
Especializado em paisagens, Terrus nasceu em 1857 e foi estudar em Paris com 17 anos. Influenciado pelos impressionistas e por Paul Cézanne, ele é considerado um dos precursores do fovismo.
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Redação iBahia
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