Mamutes poderão ser recriados por cientistas nos próximos anos

Descoberta será usada para clonagem

Uma descoberta científica feita por cientistas da Universidade Kinki, no Japão, e por especialistas do museu Sakha, na Rússia, poderá recriar um dos maiores animais já existentes: o mamute. O grupo de pesquisadores, que divulgou o relatório no último sábado na cidade russa de Yakutsk, pretende utilizar a médula óssea do fêmur encontrada quase intacta em agosto deste ano na Sibéria. As células do DNA deverão usadas para substituir o núcleo de células de elefantes, permitindo a criação dos embriões do mamute. Depois desse procedimento, os cientistas deverão implantar os embriões em úteros de elefantes para que elas o criem até seu nascimento. Apesar de maiores do que os elefantes, as semelhanças entre os dois animais permitirá aplicar a técnica da clonagem. Os pesquisadores trabalham, desde 1990, com a possibilidade de recriar o mamífero. A descoberta do tutano foi considerado como o maior avanço nesta área. A expectativa é de que nos próximos cinco anos o processo da clonagem já possa ter avanços concretos. Os mutantes foram extintos há cerca de 10 mil anos. *Com informações de agências internacionais