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Jovem é enterrada viva e, no dia seguinte, consegue pedir ajuda

Para os médicos, ela pode ter sofrido um ataque de catalepsia, rara doença que pode ser confundida com a morte; assista vídeo do resgate

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25/08/2015 às 16:02 • Atualizada em 26/08/2022 às 17:52 - há XX semanas
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Horas após ser retirada do túmulo, Neysi foi novamente declarada morta
Aos 16 anos, Neysi Perez era casada e estava grávida de três meses. Uma noite, ao se levantar para beber água, teve um mal súbito, caiu no chão desacordada e começou a espumar pela boca. Horas mais tarde, os médicos decretaram seu óbito e ela foi enterrada. No dia seguinte, o marido da jovem foi ao cemitério e ouviu seus gritos de socorro. O caso, que podia ter tido um final feliz, aconteceu em Honduras e foi relatado pelo Daily Mail. Em entrevista a um canal de TV local, o Primer Impacto, parentes da jovem revelaram que ela acabou não sobrevivendo. "Como eu coloquei minha mão em seu túmulo, podia ouvir ruídos no interior. Eu a ouvi batendo e, em seguida, ouvi a voz dela. Ela estava gritando por ajuda", explicou o marido.
Parentes desesperados violaram o túmulo para salvar a jovem
Desesperados, os parentes conseguiram abrir o túmulo de Neysi horas depois, mas ela já estava novamente inconsciente. Eles encontraram a janela de vidro do caixão trincada e os dedos da moça feridos. "Toda a família entrou correndo, quase quebrando a porta do hospital, carregando a menina em seu caixão", contou a médica Claudia Lopez, que fez o segundo atendimento da jovem. Mas ela já estava sem nenhum sinal vital. Para os médicos, Neysi pode ter sofrido um ataque de catalepsia. Essa é uma doença rara em que os membros se tornam rígidos, mas não há contrações, embora os músculos se apresentem mais ou menos rijos. A pessoa fica o tempo todo consciente e quem passa por ela pode ficar horas nesta situação. No passado, já existiram casos de pessoas que foram enterradas vivas por conta disso. Vale lembrar que em 2014, Janina Kolkiewicz, uma polonesa de 91 anos, despertou dentro de um saco no necrotério 11 horas depois de uma médica ter certificado seu falecimento. "Não havia pulso, não havia sinais de respiração e nem ritmo cardíaco", afirmou Wieslawa Cyz ao jornal local 'Dziennik Wschodni'. A idosa está viva até hoje, segundo informações de sua sobrinha, Bogumila Kolkiewicz.

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