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Guerra na Ucrânia completa 100 dias da invasão russa; relembre momentos importantes

Conflito já deixou milhares de mortos e refugiados, mas invasão segue adentrando território ucraniano

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Redação iBahia

03/06/2022 às 20:30 • Atualizada em 27/08/2022 às 3:07 - há XX semanas
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A Guerra na Ucrânia completou, nesta sexta-feira (2), 100 dias desde a invasão russa. Milhares de pessoas já morreram por conta do conflito. O iBahia separou os momentos mais marcantes até aqui. Confira:

Início da invasão

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Em 24 de fevereiro, o presidente Vladimir Putin anunciou uma "operação militar" para defender "repúblicas" separatistas do Donbass no leste ucraniano. As forças russas entraram por terra no território da Ucrânia nesta data.

No dia 26 do mesmo mês, o exército recebe a ordem de intensificar a ofensiva. A União Europeia anunciou a primeira compra e entrega de armas à Ucrânia e países ocidentais aplicaram sanções econômicas mais rígidas à Rússia.


				
					Guerra na Ucrânia completa 100 dias da invasão russa; relembre momentos importantes
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Negociações

No dia 28 foram iniciadas as negociações. Putin exige reconhecimento da Crimeia como território russo, um "status neutro" para a Ucrânia.

Em 2 de março, tropas russas chegam à Kharkiv (norte), segunda maior cidade do país. Ao Sul, Kherson, próxima da Crimeia, fica sob controle russo.

No dia 8, o presidente americano, Joe Biden, decreta um embargo mais potente sobre o gás e petróleo russos. No dia 10, líderes dos 27 países-membros descartam rápida adesão da Ucrânia à UE, exigida pelo presidente Volodimir Zelensky, ao mesmo tempo que estreitam laços.

Mariupol é cercada

No dia 21, Bruxelas denuncia crime de guerra em Mariupol. Dezenas de milhares de pessoas estão presas na cidade. Maternidade e teatro que abrigam civis foram bombardeados.

No dia 24, a Otan decide equipar a Ucrânia contra a ameaça química e nuclear. As defesas no flanco leste são reforçadas.

Caos e horror em Bucha

No dia 2 de abril, a Ucrânia anuncia a retomada do controle da região de Kiev, depois que as forças russas se retiraram. O exército foi deslocado para o leste e sul do país.

Em diversos locais próximos da capital Kiev, como Bucha, são encontrados dezenas de mortos civis. No dia 8, bombardeio em estação de trem de Kramatorsk deixa 57 mortos.

Navio russo afundado

No dia 14, ucranianos dizem ter atingido com mísseis o principal navio de guerra da frota russa no Mar Negro, o Moskva. Segundo Moscou, o navio afundou por conta da explosão de munição a bordo que teria causado um incêndio.

No dia 21, Putin reivindica o controle de Mariupol. Cerca de 2 mil soldados ucranianos, entrincheirados em Azovstal com mil civis resistem.

Otan

Em 3 de maio, forças russas e pró-russas lançaram um "poderoso ataque" contra a siderúrgica Azovstal. No dia seguinte, 70 pessoas foram dadas como desaparecidas após um bombardeio na escola da região de Luhansk.

No dia 18, Suécia e Finlândia apresentam seus pedidos de adesão à Otan. No dia 19, o Congresso americano libera US$ 40 bilhões para apoiar o esforço de guerra ucraniano.

Em 20 de maio, o G7 promete verba de US$ 19,8 bilhões de dólares para ajudar Kiev.

Rússia conquista Azovstal

No dia 20, Moscou anunciou o controle de Azovstal. Segundo a capital ucraniana, a cidade está 90% destruída e pelo menos 20 mil pessoas morreram.

No dia 23, um soldado russo foi condenado em Kiev à prisão perpétua no primeiro julgamento por crimes de guerra desde o início da invasão.

No dia 28, Rússia afirma ter tomado separatistas pró-russos de Lyman. As forças russas controlam "parte" de Severodonetsk, segundo o governador regional no dia 31.

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