A estudante de literatura, Marlene Engelhorn, de 30 anos, optou por rejeitar uma herança de 4,2 bilhões de euros (cerca de R$ 22 bilhões) deixadas por sua avó, Traudl Engelhorn-Vechiatto.
A austríaca é descendente dos fundadores da Badische Anilin-und Soda-Fabrik (Basf), uma empresa química multinacional que possui uma receita de ao menos 78 bilhões de euros.
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Traudl Vechiatto ocupa a 687ª posição no ranking das pessoas mais ricas do mundo, segundo a revista Forbes. Uma fortuna gerada pelos mais de 150 anos de empresa.
Segundo a jovem, ela não seria feliz sabendo que não fez nada para merecer tamanha quantia. "Quando o anúncio foi feito, eu percebi que não poderia ser realmente feliz. Pensei comigo mesma: Algo está errado", disse Marlene em entrevista ao jornal austríaco Der Standard.
Ela estaria disposta a abrir mão de 90% de sua herança. "Essa não é uma questão de querer, mas uma questão de justiça. Eu não fiz nada para receber esta herança. Foi pura sorte na loteria do nascimento. Uma coincidência", acrescentou ela ao canal ORF2.
"Não é que eu não queira ser rica, é que eu não quero ser tão rica assim. Eu não posso ficar sentada esperando por alguém, em algum lugar para fazer alguma coisa. Chegamos ao fim do caminho, quando mais 250 milhões de pessoas serão empurradas para a pobreza extrema este ano", disse Marlene.
Marlene destacou também que a avó "deu uma liberdade enorme de fazer o que quisesse". A estudante ainda não sabe para onde irá destinar o todo o dinheiro.
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Redação iBahia
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