Os Estados Unidos reabriram neste domingo (11) duas embaixadas e um consulado que estavam fechados desde o último dia 4, quando o governo norte-americano decidiu fechar temporariamente as sedes diplomáticas no Norte da África e no Oriente Médio, em função da ameaça de um ataque da Al Qaeda. Com a decisão, 22 embaixadas e consulados do país foram fechados nas duas regiões. A decisão do governo americano aconteceu depois de uma suposta interceptação de mensagens da Al Qaed, trocadas entre altos oficiais do grupo extremista, que tratavam sobre um plano contra uma embaixada. Na época, uma autoridade americana que não quis se identificar disse que a ameaça poderia estar relacionada ao Ramadã, mês sagrado para os muçulmanos. A embaixada em Abu Dhabi e o consulado no Dubai (Emirados Árabes Unidos) e a embaixada em Tripoli (Líbia), foram reabertas. Mas, ainda em função das celebrações do fim do Ramadã, o governo norte-americano decidiu manter a embaixada em Riad e os consulados em Jeddah e Dahran, na Arábia Saudita, fechados até a próxima quarta-feira (14). A representação norte-americana no Bahrein deve ser reaberta amanhã (12) e a do Qatar no próximo dia 15. O anúncio de que diversas embaixadas seriam reabertas nesse final de semana foi feito há dois dias pelo Departamento de Estado norte-americano. As únicas exceções, de acordo com o porta-voz do departamento, Jen Paksi, são a embaixada em Sana, no Iêmen, e o consulado em Lahore, no Paquistão. As duas representações vêm sendo alvos de ameaças de ataques e permanecerão fechadas.
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