Com a presença da mãe, amigos e colegas de trabalho, o engenheiro chinês Zheng Jiajia, de 31 anos, se casou na última sexta-feira. Mas a cerimônia, nos moldes tradicionais do país, teve um aspecto inusitado: a noiva, batizada como “Yingying”, era uma robô construída pelo próprio noivo.
Em entrevista ao jornal local “Qianjiang Evening News“, um amigo contou que Jiajia decidiu se casar com um robô porque estava cansado de ser pressionado pela família a encontrar alguém para casar, e que ele teria se decepcionado com o amor na universidade e nunca mais encontrado uma pessoa especial.
O noivo, por sua vez, afirmou que a versão contada pelo amigo é apenas uma brincadeira, mas o casamento com “Yingying” é sério. Formado em 2011 na Universidade Zhejiang com um mestrado em inteligência artificial, o engenheiro deixou seu emprego na Huawei em 2014 e passou a trabalhar na Dream Town de Hangzhou, um conglomerado de start-ups criado para transformar tecnologias de inteligência artificial em realidade.
Durante o curso na universidade, Jiajia venceu uma competição nacional ao desenvolver um robô que podia jogar futebol, mas seu maior feito na área é "Yingying“, que começou a ser construída no ano passado. A robô é capaz de falar e reconhecer imagens e caracteres chineses. Com o casamento, o engenheiro pretende continuar atualizando a “esposa” ao longo do tempo, dando a ela habilidade para andar e se movimentar.
Na cerimônia de casamento, que não tem validade legal, Jiajia se vestiu com um traje preto como de costume, e a noiva, com um lenço vermelho sobre a cabeça, como manda a tradição.
Por causa da política de permitir apenas um filho por casal, a China tem uma das maiores diferenças entre o número de homens e mulheres na população. De acordo com os últimos dados do Fórum Econômico Mundial, existem no país 113,5 homens para cada 100 mulheres.
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Redação iBahia
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