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Cientistas criam exame de sangue capaz de prever Alzheimer

Estudo foi realizado com participação de mais de mil pessoas; doença degenerativa, no entanto, não tem cura

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08/07/2014 às 11:07 • Atualizada em 27/08/2022 às 15:16 - há XX semanas
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Cientistas britânicos criaram um novo exame de sangue que pode prever as chances de uma pessoa desenvolver Alzheimer, doença degenerativa que afeta algo em torno de 44 milhões de pessoas no mundo. De acordo com matéria publicada pelo Terra, o estudo, realizado com mais de mil pessoas, identificou um conjunto de proteínas no sangue que prevê o surgimento da patologia com 87% de precisão. A pesquisa, realizada com 452 pessoas saudáveis, 220 com danos cognitivos moderados e 476 com Alzheimer, mostrou diferenças no sangue dos participantes, "grande passo" nas pesquisas sobre a doença, segundo o médico da companhia que faz pesquisas na área farmacêutica, Proteome Sciences, Ian Pike. Veja também: Após usar cerveja como "currículo", jovem consegue empregoEmpresa cria chip contraceptivo ajustado por controle remotoPara caberem em sapatos de grife, mulheres fazem cirurgia para encurtar os dedosEstudo aponta que mulheres lideram melhor que homens "Ainda vai levar tempo e mais testes com pacientes para termos certeza de que esses exames podem ser usados rotineiramente. Mas este processo pode ser iniciado agora", afirmou segundo a publicação. De acordo com o líder da pesquisa, Simon Lovestone, da Universidade de Oxford, a ideia é identificar "o quanto antes as pessoas que vão precisar de fazer exames mais aprofundados num futuro próximo", já que "como não há tratamento, muitas pessoas podem questionar o valor de um exame de sangue. Mas as pessoas vêm ao consultório saber o que está acontecendo com elas" e, atualmente, ele não teria como dizer. No início do ano, pesquisadores americanos anunciaram um exame de sangue capaz de prever o aparecimento de Alzheimer em pessoas saudáveis com até três anos de antecedência. O resultado do trabalho, publicado na revista científica Alzheimer's & Dementia, serão utilizados para aprimoramento dos testes com novos medicamentos para a doença, cujo primeiro sintoma é a perda da memória. Com o avançar do problema, pacientes também podem manifestar comportamento agressivo, irritabilidade, confusão mental, entre outros.

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