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Cientistas caçam esquilo raro batizado de ‘Pokémon supremo’

Roedor natural da África Central nunca foi visto ou capturado vivo, dizem pesquisadores

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Redação iBahia

16/08/2016 às 10:35 • Atualizada em 26/08/2022 às 19:33 - há XX semanas
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Pesquisadores estão em meio a uma caçada atrás do Zenkerella insignis, um esquilo jamais visto vivo e, por esse motivo, apelidado como o “Pokémon supremo”. Recentemente, biólogos encontraram três espécimes mortos, que trouxeram novas informações sobre o misterioso roedor natural da região central da África. O Zenkerella é um dos mamíferos menos estudados pela ciência. Além dos três novos exemplares, existem apenas outros 11 mantidos em museus espalhados pelo mundo.

				
					Cientistas caçam esquilo raro batizado de ‘Pokémon supremo’
Pesquisadores conseguiram extrair DNA de novos espécimes encontrados do Zenkerella insignis - Grainne McCabe
— O Zenkerella pode ser visto como o "Pokémon supremo" que os cientistas ainda não puderam capturar ou vê-lo vivo — disse Erik Seiffert, professor de neurobiologia da Escola de Medicina da Universidade do Sul da Califórnia. — Afinal de contas, ele provavelmente aparece apenas no meio da noite, nas profundezas das florestas da África Central, e deve passar a maior parte do tempo no alto das árvores, onde é particularmente difícil de avistá-los. Usando os três novos espécimes, os cientistas conseguiram pela primeira vez extrair amostras de DNA do roedor e descobriram que se trata de um “fóssil vivo”, que pouco evoluiu ao longo dos últimos 49 milhões de anos. Comparando o material genético com o de outros roedores conhecidos, os pesquisadores também descobriram que, diferente do esperado, o animal é um primo muito distante de dois esquilos que possuem membranas entre suas patas que os permite voar entre árvores. Dessa forma, o Zenkerella, que não pode planar, deve ser colocado na família Zenkerellidae, criada especificamente para a espécie. Todos os três “primos” fazem parta da superfamília dos Anomaluroidea, porque todos possuem um conjunto de escamas na parte inferior da cauda que, supostamente, os ajudam a escalar, dando apoio e tração.

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