A balsa Norman Atlantic, que pegou fogo e fez pelo menos 13 mortos e um número indeterminado de desaparecidos atracou na última sexta-feira (2) no porto de Brindisi, no Sudeste de Itália, onde a caixa-preta foi recuperada.
O procurador do Ministério Público de Bari, Giuseppe Volpe, encarregado do inquérito, ordenou que a balsa fosse rebocada para a Itália para poder continuar as buscas de possíveis corpos de passageiros clandestinos que dormiam quando o incêndio começou, no domingo passado (28).
Segundo as autoridades italianas, 477 pessoas foram resgatadas com vida e a lista com os seus nomes foi entregue às autoridades gregas, que também investigam as circunstâncias do acidente.
O juiz Ettore Cardinali fez, na tarde da última quinta (1), uma primeira inspeção à embarcação durante a qual recuperou a caixa-preta da balsa. “Por enquanto, não é possível entrar na casa de máquinas da balsa por razões de segurança, pois isso representaria riscos para todos”, explicou Cardinali ao descer do Norman Atlantic. O magistrado destacado pelo Ministério Público de Bari disse que irá, nos próximos dias, a Brindisi para prosseguir a investigação.
Enquanto é aguardada a inspeção mais detalhada dos destroços da embarcação, o número exato de vítimas do incêndio permanece uma incógnita.
A presença de clandestinos a bordo já foi provada e três deles estão identificados, dois afegãos e um sírio que tinham pedido asilo político, disse o procurador Giuseppe Volpe.
Segundo ele, havia mais clandestinos escondidos nos caminhões transportados pelo Norman Atlantic e o incêndio começou onde estavam estacionados os veículos. Vários sobreviventes relataram a presença de imigrantes ilegais a bordo, quando chegaram na terça-feira (30) a Brindisi.
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