O ex-secretário-geral da Fifa, Jérome Valcke, demitido na quinta-feira (17), tentou negociar com a instituição o recebimento de uma indenização para deixar o cargo antes do fim do mandato, que acabaria em fevereiro de 2016.Valcke deixou o cargo após a descoberta de documentos que apontam o envolvimento dele com um esquema de venda de ingressos durante a Copa do Mundo do Brasil, em 2014. De acordo com os documentos, o esquema teria rendido ao francês R$ 9 milhões.Para deixar o cargo, ele teria pedido reembolso pelos três anos de contrato ao qual teria direito, caso o presidente da instituição, Joseph Blatter, permanecesse a frente da instituição até o final do mandato. Blatter venceu às últimas eleições da Fifa, mas decidiu abrir mão do cargo.O afastamento do ex-secretário-geral foi uma decisão de Blatter. O advogado, de Valcke, Barry Berke, disse que seu cliente não tem envolvimento com o escândalo e que as acusações são "fabricadas e absurdas". O alemão Markus Kattner assumirá a vaga deixada por Valcke.
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