Quem vê Cesc Fábregas voando no Chelsea até aqui não tem dúvidas de que o espanhol fez a escolha certa ao decidir deixar o Barcelona para trás. Mas, segundo Arsene Wenger, seu ex-treinador na Inglaterra, os Blues não foram a primeira opção do meia: Fàbregas queria mesmo voltar para o Arsenal, mas o clube o rejeitou.
O ex-capitão Gunner custou £30 milhões aos cofres de Roman Abramovich na última janela de transferências, mas Wenger acredita que as partes já haviam chegado a um acordo desde janeiro.
Mesmo depois de passar oito anos com a camisa do time do norte de Londres, Fàbregas não causou rancor em Wenger ao decidir atuar pelo rival. Pelo contrário, o treinador diz que 'ama' o espanhol, mesmo tendo recusado a opção prioritária de compra pelo jogador.
Perguntado se Fàbregas tinha intenção de voltar ao Arsenal, o francês respondeu: "Sim, é claro. Não quero fazer uma grande história disso porque é preciso aceitar as coisas como elas são. Eu pessoalmente acredito que o acordo dele com o Chelsea já estava firmado desde o começo de 2014, e todas as outras especulações foram inventadas.
"Não falei diretamente com ele. Fui informado de que ele poderia ir para o Chelsea. Todo mundo tem direito a fazer o que bem entender. Quando ele nos deixou [pelo Barcelona], compramos Mesut [Özil]. Não precisávamos de jogadores ofensivos. Temos [Santi] Cazorla, [Jack] Wilshere e [Aaron] Ramsey, além de [Alex] Oxlade-Chamberlain, todos para posições de ataque. Faz sentido [recusar Fàbregas] se você olhar para o equilíbrio do time. É uma decisão bastante fácil de ser compreendida.
"Cesc Fábregas, quando olhar para tudo que fez em sua carreira, vai perceber que eu e o Arsenal tivemos uma influência muito positiva na carreira dele. Eu não tenho nehum tipo de rancor contra Fàbregas. Ele é uma pessoa que eu amo e um jogador que eu amo. Merece ser recebido de forma respeitosa. Todos o respeitam aqui e eu quero que ele seja recebido como merece," disse o treinador.
Wenger também comentou a respeito das especulações envolvendo Lukas Podolski. Na última semana, a imprensa europeia levantou que o jogador estaria insatisfeito com a reserva no Emirates Stadium e determinado a encontrar um novo clube em janeiro. Até aqui na temporada, Podolski teve apenas 128 minutos em campo e declarou que, se não puder jogar mais, "uma mudança precisará ocorrer".
"É bastante simples. Não existe nenhuma janela aberta neste momento, então ele não sai. Estamos todos focados por um bom resultado no domingo," encerrou.Veja também Kaká comenta retorno à Seleção Brasileira: "é um prêmio" Dunga convoca Juan, da Inter de Milão
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