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"Ronaldinho não tem a personalidade do C. Ronaldo", diz técnico

Técnico do Atlético-MG comparou o ex-jogador do Galo e o craque português do Real Madrid

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17/11/2014 às 12:46 • Atualizada em 01/09/2022 às 18:52 - há XX semanas
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Redação Goal
Ronaldinho Gaúcho deixou o Atlético-MG em julho deste ano e foi para o Querétaro, do México. Um dos responsáveis pela conquista da Libertadores, em 2013, e da Recopa Sul-Americana, em 2014, o jogador, duas vezes eleito o melhor jogador do mundo pela Fifa, em 2004 e 2005, quando atuava pelo Barcelona, não conseguiu manter a boa fase na sequência do ano.
Para técnico do Atlético-MG, brasileiro já não tem o mesmo foco no futebol
Substituto de Cuca, Levir Culpi, que está perto de conquistar com o também inédito título da Copa do Brasil, com o Galo, elogiou Ronaldinho, mas afirmou que, por não ter a consistência de Cristiano Ronaldo, pagava o preço pela idade e deixou o clube mineiro na hora certa. "Chega um momento que não dá mais. Ele atingiu o nível mais alto no futebol. Foi campeão do mundo, melhor jogador do mundo... Então, para você manter a concentração tem de ser o Cristiano Ronaldo. O Ronaldinho não tem a personalidade do Cristiano Ronaldo, ele é brasileiro, já é um pouco diferente", afirmou Levir Culpi ao jornal O Estado de S. Paulo. "Ele tem 34 anos, tem de pagar um preço muito caro para estar em alta performance, como sempre esteve", acrescentou ele. "Foi um prazer [trabalhar com Ronaldinho], porque ele ainda deu uma desequilibrada comigo nos jogos. Ainda conquistamos uma Recopa. Foi legal. Ali terminou o período dele no Atlético, eu achei que ficou bom para todo mundo. Ele vai ter sempre uma lembrança legal do Atlético e o Atlético vai ter sempre uma lembrança boa do Ronaldo", continuou o treinador. Levir Culpi, que trabalhou no Japão por seis anos, também falou sobre o que precisa ser mudado no futebol brasileiro, tendo como referência a goleada histórica sofrida pelo Brasil para a Alemanha por 7 a 1, na semifinal da Copa do Mundo. "Falam que o futebol tem de ser tratado igual na Alemanha, que lá os caras são organizados... Na Alemanha, tudo é organizado. O transporte funciona, o povo é bem educado, os campos são limpos, os times pagam em dia... Agora, a gente quer consertar o futebol como se fosse um problema nacional. É. Mas você tem de melhorar tudo", concluiu ele.

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