Quatro jogadores deixaram o Gaúcho, time da terceira divisão do Rio Grande do Sul, depois que um vídeo mostrando três deles se masturbando no vestiário do clube circulou nas redes sociais. O quarto atleta estava filmando a cena. A direção afirmou que os quatro não têm mais vínculo com o time de Passo Fundo.
"Fora do horário de expediente não temos nada a ver com a situação. Se quiserem se drogar, beber, são gays ou não, é problema deles. O que tenho que responder como presidente é durante uma viagem, horário de expediente. Aí a responsabilidade seria minha. O Sport Club Gaúcho não é guardião da moral e dos bons costumes de ninguém. A única coisa foi fazer o vídeo dentro do vestiário", disse ao Globoesporte.com o presidente do time, Gilmar Rosso.
A cena foi gravada na sexta-feira, cerca de uma hora e meia depois do treinamento. No sábado, os atletas foram desligados depois de uma reunião.
Rosso afirmou que o vídeo foi uma "infantilidade" e negou que tenha qualquer teor homofóbico na decisão."Não somos homofóbicos. O Grêmio teve a Coligay, e quem fundou a torcida é de Passo Fundo e torcedor do Gaúcho. Ainda nos anos 80, ele voltou à cidade e fundou a Coligay do Gaúcho. Estamos atrás de uma foto para mostrar que não temos preconceito", acrescenta. Os nomes dos jogadores não foram divulgados.
O Juventude, clube com escudo similar ao Gaúcho, divulgou nas redes sociais uma nota explicando que não tem nada a ver com a situação. "Coé rapaziada! No Verdão não existe preconceito, porém vale lembrar: o vídeo que estão comentando não tem relação alguma com nossos atletas".
O Esporte Clube Gaúcho está na zona de classificação da segunda fase da Segunda Divisão, que é o nome na verdade da terceira divisão gaúcha. O time enfrenta esta semana o Igrejinha e pode se classificar para as quartas de final da competição antecipadamente.
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Redação iBahia
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