Presidente do Barça: 'acabou o dinheiro para contratar'

Fábregas quer ir para o Barça, mas clube não tem dinheiro

O famoso bordão "acabou o dinheiro", utilizado pelo presidente do Flamengo, Márcio Braga, em janeiro de 2009, durante uma entrevista coletiva em que foi anunciado o fim da ginástica no clube, ganhou eco na Espanha, mais de dois anos depois. A frase também foi utilizada pelo mandatário do Barcelona, Sandro Rossel, para explicar que o clube catalão não fará loucuras para contratar seus alvos preferidos nesta janela de transferências, como Fabregas, do Arsenal, por não ter condições financeiras para isso.Em entrevista ao canal espanho "Tv3", Rossel garantiu que ainda não acertou com o volante, apesar do desejo do jogador e do clube, porque o time inglês quer € 40 milhões (R$ 91 milhões) pelo atleta, e o Barça não tem como pagar tão caro - e também porque o espanhol não valeria tanto dinheiro."Não sei se vamos contratá-lo. Não tenho dúvida de que ele quer vir, mas oferecemos menos do que os 40 milhões que o Arsenal quer, e se eles não aceitarem, não vão vendê-lo para mais ninguém, porque não acho que alguém vá pagar este valor. Além disso, temos apenas 45 milhões, mais um lucro dos próximos cinco anos, para tentar contratar. Acabou o dinheiro", disse.O presidente também falou sobre o negócio com Alexis Sánchez, que segundo ele, "não está fechado", e explicou que o francês Abidal "ainda não renovou porque não quis" com o Barcelona, apesar de já ter uma proposta para isso.Futebol espanhol em falênciaEm reportagem especial na edição desta terça-feira, o jornal "Marca" explica que a situação não é única do Barcelona. Segundo a publicação, o esporte na Espanha vai mal das pernas. De acordo com o diário, a dívida dos clubes de futebol da primeira divisão, se somada, passaria dos € 4 bilhões, e mais de 300 atletas teriam denunciado seus clubes por atraso e falta de pagamentos.O problema não é só no futebol. No basquete, há clubes com as atividades suspensas por dificuldades financeiras, assim como no handebol e no vôlei. No ciclismo, o calendário está cada vez menor, por falta de incentivo ao esporte.*Com informações do Globoesporte.com