Após ser suspenso da Fifa por 90 dias, o ex-jogador Michel Platini prefere não acreditar que a entidade está tentando arruinar a sua reputação. O presidente da Uefa está sendo investigado por ter recebido 1,5 milhão de euros da Fifa (cerca de R$ 8 milhões)referentes a serviços prestados entre 1999 e 2002. Entretanto, o pagamento foi feito apenas em 2011.Mas em um comunicado feito após o anúncio oficial da suspensão pelo Comitê de Ética da entidade, Platini negou veementemente as denúncias e, apesar do que o próprio dirigente afirmou anteriormente, não acusou a Fifa de armar um complô contra ele para evitar sua candidatura às eleições presidenciais que acontecem em fevereiro de 2016.Confira na íntegra comunicado de Michel Platini:"No início desta tarde [na Europa], fui informado da decisão do Comitê de Ética da FIFA de impor-me uma suspensão provisória de 90 dias, com efeito imediato. Essa decisão, que obviamente vou contestar de forma adequada no momento adequado, já tinha sido vazada deliberadamente, e eu dei a minha opinião sobre isso no início do dia.Rejeito todas as acusações que foram feitas contra mim, que são baseados em meras aparências e são surpreendentemente vagas. De fato, o teor das alegações, apenas expõe que a violação do Código de Ética da FIFA "parece ter sido cometido" e que uma decisão sobre o mérito da questão não pode ser tomada imediatamente.Apesar da natureza ridícula desses eventos, eu me recuso a acreditar que esta é uma decisão política tomada às pressas a fim de manchar uma longa vida devotada ao jogo ou esmagar a minha candidatura à presidência da FIFA.Eu quero que todos saibam meu estado de espírito: mais do que um sentimento de injustiça ou um desejo de vingança, eu sou guiado por um profundo sentimento de desafio ferrenho. Estou mais determinado do que nunca para me defender perante os órgãos judiciais pertinentes.Quero reiterar nos termos mais fortes possíveis que vou me dedicar a garantir que a minha boa fé prevaleça. Tenho recebido inúmeras mensagens de apoio hoje vindas de federações filiadas à UEFA e outras confederações incentivando-me a continuar o meu trabalho de servir aos interesses do futebol. Nada vai me fazer desistir desse compromisso."
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