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Para arquiteto, Salvador está perdendo chance de criar soluções para mobilidade urbana

No Road Show, evento que debateu sobre as obras da Copa 2014, Carl Von Hauenschild diz que os projetos não vão contemplar a população

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21/07/2011 às 15:42 • Atualizada em 29/08/2022 às 16:31 - há XX semanas
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Evento em hotel reuniu gestores e representantes do governo
Um dos convidados para integrar a mesa no Road Show, evento que debateu sobre as obras da Copa 2014 na quarta-feira (20), em Salvador, o arquiteto Carl Von Hauenschild criticou a proposta de mobilidade urbana apresentada pelo governo e a chamou de equivocada, pontual e limitada. "Não é possível que em sessenta dias se possa pensar em um plano de mobilidade para uma cidade como Salvador, com tantos problemas", critica. O projeto prevê a construção de um corredor estruturante entre Salvador e Lauro de Freitas, na Região Metropolitana, ao custo de R$ 570 milhões (assegurados pelo PAC da Mobilidade Urbana), mais complemento a ser garantido pelo PAC 2. Também está previsto a construção de dois corredores transversais ligando o Centro Administrativo da Bahia (CAB), avenida Gal Costa e região, e avenidas Orlando Gomes e 29 de março ao custo de R$ 468 milhões e R$ 482 milhões, respectivamente. Os recursos virão do PAC da Mobilidade Urbana. Além disso, a segunda etapa do metrô (Acesso Norte-Pirajá) também integra o projeto. Para Hauenschild, no entanto, Salvador precisa de um Plano Diretor de Mobilidade, que conceba a capital nos anos após a Copa. Porém, o arquiteto admite que não há tempo hábil para elaborar este documento até 2014. "Estamos perdendo a oportunidade de aproveitar os recursos disponíveis e oferecer soluções viáveis e em longo prazo para a cidade”, lamenta, acrescentando que os projetos não atenderão à demanda da população soteropolitana por não passar pelos grandes centros de moradia. Seegundo Eduardo Copello, representante da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), a matriz de responsabilidade contempla a criação de rotas acessíveis com a construção de duas mil vagas de estacionamentos num raio de até 1,5 km em relação à Fonte Nova. Também está previsto a construção de um complexo de viadutos.

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