O circuito de Nürburgring poderá permanecer no calendário da Fórmula 1 nas próximas temporadas se a categoria renegociar os termos financeiros do contrato com o governo alemão. Do contrário, a prova do próximo domingo (24) poderá ser a última realizada na pista. A decisão foi anunciada pela ministra Eveline Lemke, ocasião em que afirmou que o país não vai mais contribuir financeiramente para a realização do GP da Alemanha até 2016, ano em que o acordo chega ao fim. O suporte do governo vem suprindo as perdas do circuito, que paga um valor altíssimo por ano à FOM, empresa de Bernie Ecclestone que cuida dos direitos comerciais da Fórmula 1, para continuar sediando o GP do país. Com o anúncio, os promotores são obrigados a procurar apoio para bancar os altos custos para a manutenção do evento. "O país não pode continuar a colocar mais dinheiro. O limite está aí", disse Lemke, de acordo com informações do site "MadeInMotorsport". Já Jorg Lindner, chefe do circuito, cogita quebrar o contrato com a Fórmula 1 antes da hora. "As condições no momento geram perdas grandes, e não é aceitável. Então, só haverá uma continuação da tradição do grande e lendário GP em Nurburgring se um contrato futuro incluir economica e politicamente condições aceitáveis". A ministra, por sua vez, jogou o futuro da corrida nas mãos do detentor dos direitos comerciais da F-1, Bernie Ecclestone. "Se a corrida deste fim de semana será a última, depende das demandas de Bernie Ecclestone", afirmou. Desde 2007, Nürburgring reveza com Hockenheim pela realização da prova da F-1 em solo alemão.
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