Santos e Peñarol começam a decidir o título da Taça Libertadores 2011 nesta quarta-feira (15), às 21h50, no estádio Centenário, em Montevidéu. Times de tradição dados como mortos durante a competição, ambos sofreram, mas chegaram à decisão. O jogo de volta será quarta-feira que vem, dia 22, no Pacaembu, também às 21h50. O Santos começou a competição marcando passo. Não venceu nenhum de seus três primeiros jogos (empates com Deportivo Táchira-VEN, Cerro Porteño-PAR e derrota para o Colo Colo-CHI). Só conseguiu o primeiro triunfo na quarta partida, dando o troco nos chilenos: 3 a 2. Após vencer este duelo, o Peixe foi a Assunção precisando vencer o Cerro. Nem empate servia.Para um time que começou a competição como favorito, ser eliminado ainda na fase de grupos seria uma humilhação. Pois foi lá e venceu, com atuação magistral de Paulo Henrique Ganso, e arrancou para a decisão. Nos mata-matas, mostrou estilo copeiro: fechado na defesa e objetivo no ataque, não perdeu nenhum jogo nas oitavas, quartas e semi. Com Neymar em fase mágica, voltou a ter status de favorito. O Peñarol também teve caminho tortuoso na fase de grupos. Foi goleado pela LDU-EQU (5 a 0) e pelo Independiente-ARG (3 a 0). Ainda assim, conseguiu se classificar em segundo lugar no Grupo 8. Nas oitavas de final, empatou em casa (1 a 1) com o Internacional. Foi dado como eliminado. No Beira-Rio, porém, surpreendeu ao vencer por 2 a 1. Nas quartas, contra o Universidad Católica-CHI, e nas semifinais, diante do Vélez Sarsfield-ARG, também se classificou graças a gols marcados como visitante. Aliás, no confronto com os argentinos, um roteiro de filme.Após vencer em Montevidéu por 1 a 0, o Peñarol jogava por um empate em Buenos Aires. Não jogou atrás e abriu o placar. Logo, porém, levou a virada e só não perdeu a vaga na final porque o atacante uruguaio Santiago Silva, do Vélez, chutou um pênalti para fora. O jogo terminou 2 a 1 para o Vélez, que precisava vencer por dois gols. Os dois times têm história de sobra. Em campo, serão sete títulos de Libertadores (dois do Santos e cinco do Peñarol) e cinco mundiais (dois dos brasileiros; três dos uruguaios). O trio de arbitragem é paraguaio. Carlos Amarilla apita, auxiliado por Nicolas Yegros e Rodney Aquino.*Com informações do Globoesporte.com
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