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Restam apenas 35 meses para a Copa do Mundo, no Brasil |
Coordenador para assuntos da Copa 2014 do Sinaenco (Sindicato da Arquitetura e da Engenharia) e presidente do Sinaenco-SP, José Roberto Bernasconi mostrou indignação com a forma com o setor público vem conduzindo os trabalhos para o Mundial, que acontecerá no Brasil. No Road Show, evento que debateu sobre o tema na quarta-feira (20), em Salvador, o engenheiro lembrou que restam apenas 22 meses para a Copa das Confederações e 35 para o Mundial. "Nossa pretensão é chamar a atenção dos brasileiros para a oportunidade que o país está perdendo de fazer as coisas de forma mais planejada”, afirmou Bernasconi, ressaltando a preocupação com a falta de planejamento e com o andamento das obras da Copa. “Não vamos fazer tudo o que poderíamos. Não há mais tempo", acrescentou. Para Bernasconi, os problemas devem ter mais atenção porque a Copa do Mundo é um evento midiático. O coordenador do Sinaenco também critiou o Regime Diferenciado de Contratações (RDC). Para ele, é uma tentativa frustrada de recuperar um tempo perdido. "O Brasil sabia que sediaria a Copa desde 2007, mas só agora se atentou para o cronograma. O tempo que passou não existe mais", disse. Estabelecido por Medida Provisória, o RDC flexibiliza a Lei de Licitações (8.666) com a justificativa de acelerar as obras. Também presente ao Road Show, Ney Campello, secretário baiano para assuntos da Copa (Secopa), rebateu as críticas de Bernasconi. Campello citou que as obras da Arena Fonte Nova estão dentro do cronograma e que o estádio baiano é um exemplo de planejamento e cuidado com a execução. "Ela representa a capacidade organizativa da Bahia".