Redação GoalGerardo Martino chegou à entrevista coletiva na véspera do jogo contra a Colômbia, pelas quartas de final da Copa América, meia hora antes do previsto. Bastante amigável e fazendo elogios a José Pekerman, técnico adversário, ele enviou condolências à família de Diego Maradona, pela morte de seu pai, e fez uma análise do compromisso que será disputado nesta sexta-feira."A Colômbia, somente na partida contra o Brasil, no primeiro tempo, teve uma predisposição de ter a pressão na terceira faixa do campo. Entendo que nós pretendemos ter uma ideia de jogo e levaremos adiante. Não somente com Colômbia ou com Paraguai ou com Uruguai. Nossa decisão de jogar de certa maneira faz com que corramos alguns riscos. Enfrentar jogadores como os que estão na Colômbia elevam esses riscos, porque há uma hierarquia individual que nós atendemos", analisou o treinador, que admitiu que os desfalques do adversário podem fazer diferença."As ausências são importantes para a Colômbia, sobretudo porque são dois jogadores que haviam sustentado a equipe do meio de campo para trás. Não sei se tem atletas para substituí-los da mesma forma", afirmou, em referência a Bacca e Sánchez, suspensos. "Está claro que um dos dois é Mejía. A outra é subir o Franco à metade do campo. Com o qual, havendo algum tipo de diferença, mais ou menos um esquema família. De caráter mais ofensivo. Nós não temos que nos preocupar o que faz o rival", acrescentou."Há duas questões importantes para melhorar que é a quantidade de gente para colocar na área do adversário quando chegarmos para finalizar a jogada. Muitas vezes chegamos de boa maneira pelo lado do campo e nos falta mais peso na área. No aspecto defensivo, devemos ser mais coordenados para recomposição. Que as saídas rápidas do rival não nos tragam danos", concluiu. Argentina e Colômbia entram em campo nesta sexta-feira, às 20h30 (de Brasília), em busca de uma vaga nas semifinais da competição sul-americana. Quem passar enfrenta o vencedor de Brasil x Paraguai.
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