O meia Amr Warda foi expulso da seleção do Egito na terça-feira (25) e está fora da disputa da Copa Africana das Nações (CAN). Companheiro de Mohamed Salah na equipe nacional, o atleta foi excluído após acusações de assédio sexual feitas pela modelo Merchan Keller nas redes sociais.
A Federação Egípcia de futebol apresentou um comunicado nesta quarta-feira (26), no qual explica a expulsão do jogador. A decisão foi tomada pelo presidente Hany Abu Reda.
استبعاد عمرو وردة من معسكر المنتخب #ThePharaohs pic.twitter.com/IHMZNgXQw8
— Egypt National Football Team (@Pharaohs) 26 de junho de 2019
A modelo egípcia, de 25 anos, divulgou várias mensagens recebidas de Warda. Tal publicação levou outras mulheres fazerem a mesma denúncia contra ele. Keller compartilhou os testemunhos de outras mulheres que entraram em contato com ela dizendo que eles também receberam mensagens indesejadas do jogador de futebol.
Algumas mensagens mostravam como Warda se tornava agressivo quando as mulheres rejeitavam seus avanços. Depois de apelos para que a Federação de Futebol do Egito tomasse uma atitude, a decisão foi pela exclusão dele do plantel. Nenhum jogador será convocado para o lugar dele e o time ficará com 22 jogadores.
Aliás, o jogador de 23 anos tem um currículo de problemas. Em agosto de 2017, Warda foi emprestado pelo PAOK, da Grécia, ao Feirense, de Portugal. Ele foi apresentado no dia 8, mas dispensado três dias depois. Tudo porque assediou as mulheres de dois companheiros de equipe, logo após o primeiro treino que realizou, e a Federação Portuguesa instaurou-lhe um processo disciplinar.
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Redação iBahia
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