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Ferretti rebate acusações de ex-parceiro na gestão do Ypiranga

Investidor João Vicente da Silva disse ter sido coagido a contratar atletas para o 'Mais Querido'

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Redação iBahia

19/04/2017 às 10:25 • Atualizada em 31/08/2022 às 21:46 - há XX semanas
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Presidente do Ypiranga, Emerson Ferretti respondeu às afirmações de João Vicente da Silva, representante dos investidores que teriam tomado conta do Mais Querido, em entrevista publicada pelo CORREIO na terça-feira (18) em primeira mão.

“Estamos esperando o plano de trabalho dele até hoje. Planejamento ele só teve na boca dele”, diz o mandatário sobre a alegação de que teria forçado João Vicente a montar um time para o Baiano sub-20 e para a Série B do estadual.

No caso, foram 24 jogadores sub-20 com contrato de cinco anos e R$ 1 mil de salário cada. Um passivo de quase R$ 2 milhões apenas com salários. O Ypiranga também tinha 17 jogadores treinando para o torneio profissional, mas que não tiveram seus contratos assinados pelo presidente, o que impossibilitou a equipe de disputar a Segunda Divisão.

“Tomei uma ação preventiva pra preservar o clube. Como ia me responsabilizar por mais gastos se não tinha segurança do investimento? Na hora de assinar quem o fazia era eu, era o Ypiranga”, completa.

Segundo João Vicente, não houve investimento no clube porque Emerson se recusou a assinar dois aditivos contratuais. O principal deles visava ceder ao investidor o terreno do centro de treinamentos do clube na Vila Canária.

“O que existia era uma opção do Ypiranga de que eles investissem na Vila Canária, isso mediante estudo de viabilidade financeira e permissão da diretoria. Não tínhamos esse compromisso, era apenas uma previsão”, conta Emerson.

Gato?

O representante dos investidores ainda acusou o Ypiranga de manter um ‘gato’ de energia na sua sede, o qual quis denunciar às autoridades, e que isso teria gerado desavença entre ele e o presidente. “Ele está tentando desviar a atenção do problema principal, que é a quebra do contrato por parte dele”, afirma Emerson.

O presidente confessou que ainda não tem controle total do funcionamento da Vila Canária. “A sede não era nem do clube quando entramos, era toda irregular, e aos poucos estamos regularizando. Pegamos o centro todo destruído, cheio de problemas estruturais. Com muito trabalho nestes cinco anos estamos conseguindo regularizar”.

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