O caso envolvendo o pagamento de lobistas para a convocação de volante Leomar para a Seleção Brasileira parece não ter sido o único caso na equipe verde amarela. Em entrevista ao portal Uol, os ex-jogadores Catanha e Vágner afirmaram que foram procurados por empresários que ofereceram convocações para a Seleção Brasileira no inicio dos anos 2000.
Com passagens pelo futebol espanhol, tendo inclusive defendido a Fúria, o ex-atacante Catanha revelou que foi procurado por empresários que cobraram cerca de 20 mil dólares por uma vaga na equipe dirigida na época por Wanderley Luxemburgo.
"Na época, a seleção brasileira era muito controlada. É um controle muito grande dos jogadores que atuam fora que não têm nome no Brasil. Querem uma porcentagem, querem dinheiro... eu só não fui porque queriam que eu desse dinheiro para ir para seleção brasileira. Ele (empresário lobista) falou isso comigo, que eu só iria para a seleção brasileira se depositasse um dinheiro importante. Acho que eram US$ 20 mil. Era pra ser convocado, entende?", revelou o pernambucano.
Companheiro de Catanha no Celta de Vigo, da Espanha, o meia Vágner afirmou que também foi procurado por empresários. Vágner afirma não saber se Luxemburgo sabia do esquema. O jogador, que foi campeão da Libertadores com o Vasco, acabou sendo convocado por Leão para a Copa das Confederações de 2001, mas disse que a participação não teve relação com os lobistas.
"Não sei (se Luxemburgo sabia ou não). Foram três pessoas, só posso te falar isso. Falaram que tinha time interessado em mim na Europa. Naquela época, para atuar em time na Inglaterra, você teria que jogar na seleção. Eles me falaram: 'você sendo convocado, a gente quer mais 5% além do que você já pagou. O resto, tudo é seu'. Falei: ´depois a gente conversa, pessoal´, e nunca liguei mais", explicou Vágner. Leia mais Para driblar calor de 50ºC, estádios para a Copa de 2022 terão ar-condicionado
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