|
---|
Dórea (de preto) e os atletas da Champions estão na torcida pelos baianos |
O boxeador Everton Lopes, baiano que corre em busca do ouro no Pan do México, é mais um dos pupilos do técnico Luiz Dórea. O ex-pugilista abriu a academia Champion dois anos após ser campeão mundial, em 1988. De lá pra cá, já perdeu as contas de quantos atletas passaram pelas mãos dele. "Mais de 5 mil", chuta. Nomes como Luiz Cláudio Freitas, Acelino Popó Freitas e Kelson Pinto estão escritos nas paredes da academia. Além de Everton, outros três baianos representam o Brasil no Pan-Americano de Guadalajara: Robenilson Vieira, Robson Conceição e Adriana Araújo. "O boxe da Bahia é o coração do boxe brasileiro, é a base da seleção. Não tem esporte na Bahia que mais eleve o nome do nosso estado. Infelizmente, os nossos atletas precisam sair daqui para serem remunerados", lamenta o treinador. Dórea ainda não viu Everton depois que ele ganhou o Mundial. No dia da luta, o técnico estava nos Estados Unidos, acompanhando Demian Maia em uma luta de MMA (artes marciais mistas). Agora quer dar um abraço não apenas no campeão mundial, mas também no campeão pan-americano. "Se Deus quiser, tenho muita fé. Ele é destemido, tem muita garra e gana de vencer". Torcida, não vai faltar.