A casa caiu. Nesta quinta-feira, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos formalizou para as autoridades suíças o pedido de extradição dos sete dirigentes da Fifa retidos no país, entre eles, o ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), José Maria Marin. A informação foi confirmada pelo Ministério de Relações Exteriores da Suíça.
"Em 1º de julho, a embaixada dos Estados Unidos em Berna transmitiu à Suíça o pedido de extradição formal, dentro dos prazos previstos pelo tratado de extradição entre os dois países", afirma um comunicado do Escritório Federal da Justiça (OFJ). Os sete dirigentes detidos serão ouvidos pela polícia cantonal suíça a respeito da extradição. A decisão tem um prazo de 14 dias para ser tomada, mas pode ser prorrogada por mais 14. Nas semanas seguintes, a justiça de Berna tomará sua decisão, com base no pedido e nas audiências. No entanto, as decisões de extradição do OFJ podem ser objeto de recurso em um tribunal penal federal, cuja decisão ainda pode sofrer um apelo em última instância, o que acarretaria em um tempo maior para o desfecho. A solicitação de extradição se baseia na suspeita de que os sete dirigentes e outras pessoas das entidades com as quais colaboravam participaram de um esquema de corrupção que permitiu o pagamento de propina no valor de mais de US$ 100 milhões (cerca de R$ 300 mi), de acordo com investigações do FBI. Os acusados, segundo a justiça federal de Nova York, teriam recebido dinheiro de representantes de entidades esportivas e de empresas envolvidas com os direitos de transmissão, comercialização e patrocínios de torneios de futebol nos Estados Unidos e na América Latina. A justiça suíça, de forma paralela, está investigando os processos de escolha de Rússia e Catar como sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022.
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