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'Eu também queria a Marta', diz Gabigol após ouvir torcida pedir

Time masculino empatou com o Iraque em Brasília e foi vaiado

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Redação iBahia

08/08/2016 às 12:54 • Atualizada em 01/09/2022 às 14:15 - há XX semanas
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Não era a seleção feminina que estava jogando. Mas diante das dificuldades da equipe masculina, que não conseguia sair do zero a zero contra o Iraque, a torcida não teve dúvidas e começou a gritar um nome: Marta. O desejo era ver o time repetir o mesmo desempenho da equipe das mulheres, que já fez oito gols em dois jogos, conquistando seis pontos. Após a partida, pelo menos um jogador concordou com a torcida. - Eu queria também a Marta - afirmou o atacante Gabigol, rindo e acrescentando: - É um grande jogadora. Eu acho que nosso time tem grandes jogadores, a gente não está conseguindo fazer os gols ali. Então é ter muita calma, trabalhar bem a bola de um lado para o outro, ter paciência, manter nossa união para que quando esse gol sair a gente deslanche - afirmou o atacante Gabigol. O goleiro Weverton reconheceu que o time saiu frustrado e que as vaias da torcida são normais. Afirmou também que os jogadores ficaram chateados no vestiário e que esta será uma noite difícil de dormir. Sobre os pedidos da torcida para ter Marta no time, ele disse: - Tem todo direito de, no fim do jogo, cobrar. Realmente o futebol feminino tem ido muito bem. A realidade é outra. Elas estão fazendo a história delas. Temos que procurar fazer a nossa. Então o torcedor tem direito de cobrar, de pedir quem quiser. Nossa obrigação é procurar fazer sempre bons jogos. Infelizmente a vitória não veio, mas tenho certeza de que quarta-feira vai vir. Gabriel Jesus também falou um pouco da cobrança da torcida ao pedir Marta no time: - Olha, é meio complicado falar neste momento disso. Às vezes a torcida exagera um pouco. Mas temos que nos manter focados. Em relação à sua substituição - ele saiu no começo do segundo tempo -, Gabriel Jesus disse que concordou: - Concordei, eu não estava bem no jogo. Não ligo de ser substituído. Eu sei que foi para ajudar a equipe. Não estava bem. Comigo não tem essa. Se tiver que sair, eu vou sair. O meia Luan reclamou da torcida: - No primeiro jogo (contra a África do Sul) a gente teve um pouco mais de espaço, pelo fato de eles terem um a menos. Neste jogo, eles praticamente não atacaram, só ficaram se defendendo, o time todo ali. Então isso gerou um pouco de ansiedade acho que na equipe toda, de poder fazer o gol, de sair o primeiro gol. Então acho que isso atrapalhou um pouquinho. A torcida também, um pouco impaciente, ficava atrapalhando os jogadores.

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