Um bombeiro tem que estar pronto para o salvamento a todo instante. "Estamos baixando na UTI. Precisamos de uma dose de sabedoria, uma pitada de sorte e bom senso. Nossa salvação tá na mistura desses três ingredientes", acredita Chiquinho de Assis, o encarregado de aliviar a tensão no Bahia, após a demissão de Rogério Lourenço, ontem pela manhã.
Vadão analisa proposta, mas o Bahia, em crise, precisa da resposta
Auxiliar técnico contratado em junho de 2010 pra ser o homem de confiança do gestor de futebol Paulo Angioni na comissão técnica, Chiquinho assumiu o comando tricolor ontem à tarde, no Fazendão. Ano passado, após cinco derrotas seguidas, ele foi encarregado de dirigir o time B na disputa do Campeonato do Nordeste e quase classificou o Bahia para as semifinais.
RECUPERAÇÃO - A missão de jogar água no fogo está nas mãos dele até o novo técnico, muito provavelmente Vadão, assumir. "Estou aqui para apagar o incêndio e fazer a limpeza. Quando o novo técnico chegar, ele precisa achar um ambiente mais feliz", diz.
Para isso, vencer o Camaçari, amanhã à noite, em Pituaçu, é mais do que obrigação. Só assim pra amenizar um pouco o sapeca de 3x0 no Ba-Vi e a quinta colocação do grupo B, com apenas quatro pontos em 15 disputados.
Hoje, o Bahia estaria fora da segunda fase do Baiano. Retrospecto que derrubou Lourenço. Sem falar com a imprensa, oex-treinador sedespediu do clube com uma carta no site oficial na qual agradeceu
a oportunidade no Bahia.
*Matéria publicada na edição impressa do jornal Correio do dia 8 de fevereiro de 2011
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