Um produto químico lançado de forma indevida nas piscinas do Centro Aquático Maria Lenk, na Barra da Tijuca, provocou a mudança na cor da água, que está verde desde terça-feira. De acordo com o Comitê Rio-2016, funcionários da empresa responsável pela manutenção – que não teve o nome divulgado – jogaram peróxido de hidrogênio na água. A substância inibiu a ação do cloro, possibilitando a proliferação de matéria orgânica, como algas, que conferiram o aspecto verde à água. De acordo com o diretor de Gestão de Instalações do Comitê, Gustavo Nascimento, o composto pode ser usado para a limpeza de piscinas, mas não associado ao cloro. A maior piscina do complexo, que vai receber as competições de nado sincronizado a partir das 11h deste domingo, será esvaziada entre a tarde deste sábado e a manhã de domingo. A expectativa é que o processo termine às 7h. A água de uma das piscinas de aquecimento do complexo será bombeada para a piscina principal. — Foi um erro, mas um erro de um prestador de serviços é um erro nosso. Estamos trabalhando para estabilizar os compostos químicos e respeitar o calendário de competições. Estamos tentando isso há quatro dias, mas não foi o tão rápido quanto queríamos. O nado sincronizado requer água clara para árbitros e atletas — disse Nascimento. O Comitê reiterou que não houve, em nenhum momento, risco para a saúde dos atletas. A água verde na piscina foi notada na terça-feira, durante as competições de saltos ornamentais. A organização evitou falar em um plano alternativo para as competições de nado sincronizado, caso a operação não seja concluída a tempo.
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Redação iBahia
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