Redação GoalRogério Micale não têm escondido nada nos treinos da Seleção Olímpica. E isso desde sua entrevista coletiva, na qual disse que a equipe jogaria em um 4-2-3-1 com alterações para o 4-3-3, 4-2-1-3 e até mesmo um 4-2-4. Nas atividades realizadas, muito foco na troca rápida de passes, fluidez das transições ofensiva/defensiva e na amplitude - ou seja: em montar uma equipe que joga aberta pelos lados, um fundamento essencial no futebol.Em busca de criar uma identidade para o time, o técnico tem sido muito participativo nas atividades: conversa constantemente com os jogadores, e explica a sua ideia de uma maneira didática. Não à toa, o comandante do selecionado olímpico vem arrancando elogios de jornalistas e, também, dos seus atletas. Na entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira (22), o lateral Douglas Santos e o meia-atacante Luan falaram muito bem do trabalho de Micale.No longo treino realizado sexta-feira (22), o treinador repetiu a escalação usada inicialmente no dia anterior. E desta vez não houve tantas trocas. Fernando Prass é absoluto no gol, Zeca parece cada vez mais ser o dono da lateral-direita. Na zaga, Marquinhos e Rodrigo Caio, com Douglas Santos completando a linha defensiva pela esquerda.O ataque conta com o melhor à disposição: Gabigol, Gabriel Jesus e Neymar. E ainda existe a possibilidade da entrada de Luan, para termos quatro atacantes e o retorno do 4-2-4 usado no período de glórias do bicampeonato mundial de 1958/62 - embora seja difícil imaginar o time jogando assim logo de cara.Equipe-base até o momento A estrutura da equipe titular já vem tomando forma, mas existe uma grande dúvida: e o meio de campo? Os volantes usados na maior parte das vezes foram Rodrigo Dourado e Thiago Maia. Na frente, um pouco atrás da trinca de ataque citada no parágrafo anterior, Felipe Anderson. Só que ainda falta chegar Renato Augusto, e Rafinha ainda não está nas melhores condições para jogar no seu mais alto nível.Qual será o meio de campo? Jogador experiente e um dos três maiores de 23 anos, Renato Augusto chega para ocupar logo de cara um lugar entre os titulares. Ao longo de sua trajetória já mostrou habilidade e segurança suficientes para jogar como volante ou meia-armador. E como é um meio-campista nato, dá uma boa dose de equilíbrio no setor. Poderia entrar nas vagas de Dourado/Thiago Maia ou até mesmo na de Felipe Anderson.Rafinha também tem sido especulado na posição atualmente ocupada por Felipe Anderson, que foi um dos destaques na armação de jogadas no último desafio oficial da Seleção Olímpica. Em março, Felipe foi, apesar de não ter feito gols, o grande nome na vitória por 3 a 1 sobre a África do Sul - partida que marcou exatamente o retorno de Rafinha, após a lesão. As opções são tão boas quanto diversas, mas a pergunta ainda segue: como Rogério Micale vai escalar o meio de campo de sua equipe?
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Redação iBahia
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