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Dunga fala sobre choro na Seleção, psicólogos e o '#ForçaNeymar'

Novo técnico da Seleção criticou o choro visto muitas vezes durante a Copa, mas aliviou a barra do capitão Thiago Silva

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27/07/2014 às 20:44 • Atualizada em 01/09/2022 às 17:29 - há XX semanas
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Redação Goal
Apesar das alegações da CBF de que a escolha por Dunga como substituto de Luiz Felipe Scolari à frente da Seleção Brasileira foi uma forma de dar sequência à filosofia, mesmo interrompendo o trabalho de Felipão, o novo treinador já deixou claro que tem ideias bastante diferentes.Em entrevista à revista Veja nesta semana, Dunga disse ter dúvidas da real eficiência do trabalho de psicólogos no meio do futebol e deixou claro que não pretende recorrer a estes profissionais como fez Felipão durante a Copa do Mundo. O capitão do tetra criticou ainda o 'excesso de emoção' dos jogadores e afirmou ainda que cenas de choro "pegam mal". "Uma cena de choro como a do jogo contra o Chile pega mal no meio do futebol. Nós somos machistas, temos aquela coisa de homem não chora," declarou.Receita Federal cobra R$ 907 mil de Dunga por imposto não pagoDocumentos comprovariam conexão de Dunga como agente de jogadoresAuxiliar de Dunga, Andrey Lopes diz que a Seleção precisa de jogadores com experiênciaPor outro lado, Dunga aliviou a barra do capitão Thiago Silva, muito criticado por ter se recusado a cobrar um pênalti contra o Chile, nas oitavas-de-final. "Quanto ao Thiago Silva não querer bater pênalti, a situação é braba mesmo. Você pensa: se eu errar, não posso mais pisar no Brasil. Ele pelo menos foi honesto e teve coragem de dizer que não estava pronto.""Não sei se psicólogo resolve. Nada contra, mas somos desconfiados, temos sempre o pé atrás. Dificilmente um jogador vai se abrir em cinco minutos. A primeira que pensa é: 'Será que ela vai contar ao treinador o que eu falei?'". Como já havia feito anteriormente, Dunga também criticou a decisão de parte dos jogadores e da comissão técnica da Seleção de usar um boné com a mensagem '#Força Neymar' antes da semifinal contra a Alemanha em uma demonstração de apoio ao jogador, que ficou de fora da Copa depois de fraturar uma vértebra contra a Colômbia, nas quartas-de-final.O discurso de Dunga, aliás, é semelhante ao do novo coordenador técnico do Brasil, Gilmar Rinaldi, que defendeu que a Seleção deveria ter chegado ao estádio com bonés de 'Força Bernard', eleito por Felipão na ocasião para substituir o craque do Barcelona. "Se vamos para a guerra, não podemos ficar chorando perdas. Temos que dar força é ao soldado que entrou no seu lugar," finalizou.

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