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Bruno Senna assume vaga de Heidfeld na Renault-Lotus até o fim de 2011

Apoiado por patrocinadores, brasileiro volta a ser piloto titular na Fórmula 1 e correrá no GP da Bélgica, em Spa-Francorchamps

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24/08/2011 às 16:05 • Atualizada em 07/09/2022 às 0:25 - há XX semanas
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Confirmação foi feita no site oficial da Renault-Lotus
A Renault-Lotus confirmou a entrada de Bruno Senna no lugar de Nick Heidfeld no próximo fim de semana, quando será disputado o GP da Bélgica, em Spa-Francorchamps. A equipe anglo-francesa divulgou um comunicado nesta quarta-feira (24) confimando a notícia divulgada na noite de segunda por Eddie Jordan, ex-dono de equipe e atual comentarista da rede de TV britânica BBC. O brasileiro fica na vaga até o fim da temporada 2011, ao lado do russo Vitaly Petrov. A equipe afirmou que dará mais detalhes da decisão na manhã de quinta-feira. Em seu site oficial, a Renault-Lotus confirmou a informação no perfil oficial de Bruno Senna, prontamente alterado após o anúncio. O brasileiro fica na equipe como titular até o fim da atual temporada. Após uma temporada na fraca Hispania, Bruno Senna fechou com a equipe para ser o terceiro piloto. Ele andou duas vezes com o carro do time neste ano: em um teste em Jerez de la Frontera, em fevereiro, e no primeiro treino livre para o GP da Hungria, no fim de julho. Em ambas as ocasiões, seu desempenho foi elogiado pelos engenheiros da equipe. Além disso, o desempenho do veterano Heidfeld, de 34 anos, não agradou aos chefes do time. "Espero ter dado a eles a motivação de explorar isso de novo. Não cometi erros, nem saí da pista. Adoraria ter uma volta tão rápida quanto Vitaly (Petrov), mas as chances disso eram baixas, considerando que você tem apenas um jogo de pneus e eles não duram muito", disse o piloto após o treino, quando terminou com o 15º melhor tempo. A entrada de Bruno Senna como titular foi ajudada pela parceria formada entre a Genii Capital, dona da Renault-Lotus, e a brasileira WWI, anunciada no início de agosto. Juntas, elas têm um portfólio de investimentos na ordem de US$ 10 bilhões nos setores automobilístico, imobiliário, energético e de telecomunicações. Gerard López, dono do time de Fórmula 1 e presidente da empresa, esteve no Brasil em julho. Além disso, a montadora francesa que dá nome ao time tem um grande interesse em aumentar sua participação no mercado brasileiro. Nas últimas semanas, a cúpula da Renault-Lotus tornou público seu descontentamento com o fraco desempenho de Nick Heidfeld, que no início do ano foi escolhido para substituir o polonês Robert Kubica, afastado das pistas devido a um sério acidente numa prova de rali. Além de não corresponder à expectativa do staff técnico no desenvolvimento do carro, o alemão de 34 anos tem sido batido constantemente nos treinos classificatórios pelo seu companheiro, o russo Vitaly Petrov.

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