Os últimos serão os primeiros. Esse ditado se encaixa bem na história do gaúcho Alex Pires da Silva, último atleta a chegar em Doha para a disputa do Mundial paralímpico de atletismo, no Catar, que conquistou a primeira medalha brasileira da competição.
Ontem, o gaúcho levou a prata ao concluir a prova dos 1500m categoria T46 (deficiência nos membros superiores) com 3m54s43. Ele ficou atrás apenas do argelino Samir Nouioua, que quebrou o recorde do campeonato e acabou a prova com 3m53s56.
om segundo melhor tempo, Alex Pires é prata na prova dos 1500 m (Foto: Divulgação) |
No dia 12 de outubro, Alex Pires enfrentou problemas para embarcar para Doha, já que seu nome no passaporte veio errado por uma letra. Ele teve dificuldade para conseguir um novo documento e só chegou à cidade catariana uma semana após a delegação. Foi o último a chegar para o Mundial.
Recuperado do susto e de uma recente lesão, o brasileiro finalmente comemora aliviado. “Foi tudo uma agonia, mas estou contente por ter feito uma das minhas melhores marcas”, disse Alex. No primeiro dia de disputas, foram 23 provas realizadas e uma medalha para o Brasil, mas outros paratletas apresentaram bom desempenho.
Ana Claudia Silva e Edson Pinheiro ficaram na quarta posição nas provas do salto em distância categoria T42 (para amputados) e 200m da categoria T 38 (paralisia cerebral), respectivamente. Já nas provas eliminatórias do dia, Terezinha Guilhermina venceu sua etapa e ficou com o segundo melhor tempo na prova dos 400m categoria T11 (cego total). Ela é favorita para ganhar medalhas nos 100m, 200m e 4x100m.
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