Redação GoalSepp Blatter confirmou que irá concorrer ao seu quinto mandato como presidente da Fifa nas eleições do próximo ano. O atual mandatário está à frente da entidade desde 1998 e passa a ser o favorito do pleito, principalmente, após a decisão de Michel Platini de não disputar o cargo."Gostaria de fazer uma declaração oficial definitiva em setembro, quando teremos o comitê executivo reunido. É uma questão de respeito dizer para a família do futebol que sim, eu estou pronto. Vou ser candidato.", disse Blatter durante a convenção Soccerex por meio de entrevista em vídeo.O comitê executivo da Fifa se reúne em Zurique em setembro 25-26, quando Blatter irá confirmar oficialmente sua candidatura.Aos 79 anos, o suíço que anteriormente teria dito que o mandato de 2011-2015 seria seu último, voltou atrás se dizendo comprometido com sua "missão" de liderar a Fifa."Você vê uma missão e acha que ela não está terminada. E a minha missão não terminou. Eu disse ao Congresso da FIFA, eu disse no congresso das confederações. Então, no último congresso em São Paulo, tive não só a impressão, mas o apoio da maioria, uma grande maioria, de associações nacionais me pedindo 'Por favor, vá em frente, seja o nosso presidente também no futuro.", afirmou.
Esperava-se que Platini, atual presidente da Uefa, fosse concorrer com Blatter na eleição, mas no mês passado ele confirmou que ficaria fora da disputa.Blatter revelou que Platini já havia lhe indicado em particular que não iria concorrer contra ele, mas agora espera que outro desafiante da Uefa seja apontado."Não fiquei surpreso por sua decisão, já que em conversas privadas que tive com Michel Platini, durante e depois da Copa do Mundo, ele me confirmou que ele não seria candidato ... mas haverá alguém que será.”, confessou.No recente congresso Fifa, realizado em São Paulo, o nível de insatisfação da Uefa com a Fifa foi revelado com sendo a único das seis confederações continentais que não estaria disposta a apoiar Blatter e o presidente acredita que as divisões nos mais altos níveis administrativos do jogo são prejudiciais."Eu acho que a família do futebol, a Fifa, a organização internacional chamada Fifa, é uma grande organização e devemos ser solidários. Não podemos dizer que uma das confederações será contra Fifa. Solidariedade é o que torna o futebol tão interessante e une as pessoas dando exemplo para o mundo.”, afirmou.
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